segunda-feira, 6 de julho de 2015

(Ship Reais) Clube do Bolinha


Título: Clube do Bolinha
Autora: Michelle Neves
Beta: Juliana Alves
Categoria: Crossover de Ships Reais, Demily/Bones, Stanathan/Castle, Davillian/Arquivo X e Sunney/The Mentalist
Advertências: Nenhuma 
Classificação: PG
Capítulos: One shot
Completa: [x] Yes [ ] No
Resumo: Uma noite, algumas bebidas e muitas confissões.


~.~

Sábado a noite. Apartamento do Nathan. Finalmente um encontro em que os cinco amigos estavam presentes. Já fazia um tempo que todos estavam solteiros, então, sem ter que dar satisfação pra ninguém, marcaram de assistir a final da NBA. Os David's, Boreanaz e Duchovny torciam pros Yankes, Tim e Nathan representavam os Knicks, somente o Simon não torcia pra nenhum, estava ali só por diversão, sua praia sempre foi o surf. 

O Nathan, como bom anfitrião que é, trouxe logo o cooler com as cervejas para a sala e também os petiscos de frango empanado, e de frente para a grande TV de 103', todos assistiram à partida, que acabou com vitória dos Yankes, para a felicidade dos David's.
Já sentindo o álcool fazendo a sua mágica, Nathan, que estava sentado no sofá individual, vira-se pros demais e diz: 

"Guys, que tal se fizessemos um jogo da verdade ou consequência?"

"Aviso logo que não vou beijar a boca de ninguém, hein.." Falou o Boreanaz em tom de brincadeira. 

"Wo! Claro que não, cara! A consequência a gente paga com doses de vódka" - Vendo as espressões se animarem Nathan continua - "E ai, topam ou não topam?"

"Agora você falou a minha língua.." - Falou o Tim.

Em poucos minutos Nathan havia trazido a vódka e esclarecido as regras. Cada um faria uma pergunta a um deles, de modo que cada um perguntasse e cada um respondesse ao menos uma vez. E deixou claro que o que fosse dito ali, dali não sairia. 

Duchovny foi rápido e disse "Eu começo!"

Duchovny: "Minha pergunta vai pro meu xará aqui.." e pôs a mão no ombro do Boreanaz "Primeiro: Verdade ou Consequência?" 

Boreanaz: "Hum.. verdade" 

Duchovny: "Opa! Vamos lá.. Agora que não só você, mas a Emily também está solteira, você vai dar-lhe um 'vem cá minha nêga' ou não?"

Simon: "Wow! Desafiou.." (risos)

Nathan: "Direto ao ponto, assim que eu gosto de ver"

Tim: "Já começamos bem.." (risos)

Duchovny: "Tô esperando a resposta, cara.."

Boreanaz: Após virar o resto da cerveja que tinha em sua caneca "Então.. O lance entre mim e a Em é real cara, é verdadeiro. Nós nos demos bem demais desde que nos conhecemos, sabe? Rolou uma química. E nós adorávamos estar na companhia um do outro. Desde o começo eu sempre chegava junto, mas ela não achava certo, afinal eu tava casado.. Até tentei separar da Jaime, mas ela iria arrancar minhas calças no tribunal.. e depois a Em casou.. enfim.. mas agooora.. finalmente..."

Tim: "Para de fazer mistério, cara.. abre logo o jogo!"

Boreanaz: "Sim! Estou dando muitos 'vem vá minha nêga' na Em!" Ele disse quebrando o mistério. "Guys, eu sou amarradão naquela mulher.. Ela se apossou de mim.. tomou conta da minha alma"

Duchovny: "Que legal, xará! E quando vocês vão assumir isso?"

Boreanaz: "Estamos pensando em fazer isso no final dessa temporada"

Simon: "Se o Patrick Jane estivesse aqui, diria que está prevendo o falecimento de um fandom inteiro" (Todos riem)

Boreanaz: "Ok, agora chega de falar de mim, era só uma pergunta e acho que acabei respondendo perguntas a todo mundo. Agora é minha vez de perguntar" 

Nathan: "E pra quem vai ser?"

Boreanaz: "Pra você mesmo."

Nathan: "Pra quê fui perguntar? Ok, manda bala."

Boreanaz: "Verdade ou consequência?"

Nathan: "Embora esteja doido por uma dose de vódka: verdade."

Boreanaz: "Diga-nos.. O que rola, ou não rola, entre você e a Stana? Cara, uma mulher linda daquelas num se deixa dando sopa por ai não.. já soube que tem 'squint' de butuca ligada.." 

Nathan: "Ah cara, esse lance é complicado.. "

Duchovny: "Desenvolva.."

Nathan: "Tivemos um rolo já a alguns anos atrás, na época tavamos gravando a 2ª temporada. Mas ela quer um lance sério, sabem? A Stana é do tipo pra casar, mas casamento não é pra mim.. e por isso acabou não dando certo.. Mas ela ainda mexe comigo.. e confesso, sempre tiro uma casquinha nas cenas de beijo" Ele ri.

Simon: "Pow, Nathan.. Perder uma mulher como a Stana por medo de casar?"

Nathan: "Não é medo, cara.. só que.. isso não é pra mim.. não nasci pra ser amarrado a ninguém, gosto de ser livre, não ter de dar satisfações a ninguém. E você tá ai defendendo o casamento mas também se separou, ou não foi?".

Simon: "Sim, separei. Mas isso não significa que o meu casamento não tenha dado certo.. Deu muito certo, por quase 20 anos. E tive 3 filhos lindos que são a razão da minha vida. Mas foi coisas da vida mesmo, cara.. tanto pra mim quanto pra Rebecca.. de repente nos vimos apaixonados por outra pessoa. E em comum acordo nos separamos. Mas tenho uma ótima relação com ela ainda.. digo, ela é a mãe dos meus filhos, ela sempre será importante pra mim, só que agora é de uma forma diferente."

Tim: "É isso aí, cara.."

Nathan: "Ok. Então, Simon.. já aproveitando para fazer a minha pergunta.. quer dizer, se você escolher verdade.. "

Simon: "Certo, eu escolho verdade."

Nathan: "Você falou que se apaixonou por outra pessoa.. não me diga que é mesmo quem eu tô pensando.. quero dizer, sim, por favor, me diga." Falou ansioso e os outros riram.

Simon ri meio tímido e fala: "Se você está pensando em quem eu estou pensando, então sim."

Boreanaz: "Gente será que dá pra verbalizar esse pensamento.. nós também queremos saber em quem vocês tão pensando, não que a gente também já não imagine.." (risos)

Simon: "Certo, vocês venceram.. é a Robin mesmo."

Tim: "Cara, eu não acredito que só agora eu tô sabendo disso!"

Simon: "Calma gente.. não confundam as coisas.. eu disse que estou apaixonado.. apenas. Mas nós nunca tivemos nada. Nem sei se esse sentimento é correspondido. Acho que ela me vê apenas como um amigo"

Duchovny: "Já é um bom começo.. afinal, quem namoraria uma pessoa que você não quer nem como amigo?"

Nathan: "Ótimo ponto, Duchovny"

Tim: "Simon, mas ela está solteira também, lembra? Você devia investir, cara, a Robin te adora, vocês se dão tão bem, sempre que tão juntos parecem até mais felizes"

Simon: "Num sei, Tim, não quero me arriscar a comprometer a amizade que temos, ou deixar as coisas estranhas entre nós. Ela me faz muito bem, não quero perder o que temos, mesmo desejando mais."

Boreanaz: "Cara, você num tem que pensar assim não.. e se a amizade é verdadeira, ela vai lhe entender, mesmo que ela não tenha esse tipo de sentimento por você, vai ficar tudo bem."

Duchovny: "É isso aí, cara.. Não perde a chance não.."

Simon: "Vocês têm razão.. Vou arriscar. Não posso continuar reprimindo isso.. e quando começarmos a gravar as cenas 'Jisbons' como os fãs falam.. ai é que vai ser difícil mesmo.”

Tim: "Tô na torcida, parceiro" e dá um soquinho no ombro de Simon, que sorri em agradecimento.

Nathan: "Agora é sua vez, Simon. Pra quem você vai perguntar?"

Simon: "Minha pergunta vai pro Tim. Verdade ou consequência?"

Tim: "Verdade."

Simon: "Eu ouvi uns boatos pelos bastidores de que você e a Samaire também tiveram um lance.. é verdade?"

Boreanaz: "Essa é aquela atriz que fez a Summer, num é?"

Simon: "Ela mesma"

Tim: "Poxa, esse povo é muito linguarudo.. É verdade que saímos algumas vezes, logo na época em que ela entrou na série, mas foi por pouco tempo, depois cada um seguiu seu caminho, ela se casou e até teve um filho ano passado."

Duchovny: "Bem, agora eu acho que você tem que perguntar pra mim.." Falou para o Tim.

Tim: "Certo. Verdade ou consequência?"

Duchovny: "Já que tá tudo mundo abrindo o jogo vou de verdade também"

Tim: "Então vamos seguir a mesma linha de perguntas.. E a Gillian? Rolou ou não rolou?"

Duchovny: "Cara, essa história é engraçada.."

Nathan: "Conte-nos.."

Duchovny: "Eu e a Gillian sempre fomos bem apegados um ao outro.. já nos dávamos bem pra caramba, até que um dia, ela entrou no meu camarim e me mostrou uma coisa que viu na internet.. uma tal de fanfic, umas histórias fictícias que os fãs escrevem sobre os personagens ou até mesmo os atores.. essa era sobre nossos personagens e era do tipo só para adultos.. e quando eu li, cara.. imaginei cada detalhe e me deu um negócio por dentro.. um calor subiu.. eu olhei pra ela, ela também tava com uma cara de tesão.. sempre a achei muito linda, até tinha sonhos com ela às vezes.. mas nunca levei a sério. Mas nesse dia.. a coisa mudou de figura.. Ela olhou pra mim, bem dentro dos meus olhos e falou "E ai o que achou? Tá afim de encenar esse roteiro comigo?"

Todos em uníssono: "Wow!!!"

Nathan: "Isso sim é ir direto ao ponto!" 

Tim: "E ai, cara? O que você respondeu?"

Duchovny: "Bom, depois de me recuperar do choque.. eu a agarrei.. e tivemos que ser muito fortes pra não começarmos a 'encenar' ali mesmo.. No final daquele dia ela foi pro meu apartamento e a vida imitou a arte."

Boreanaz: "Caramba, xará! Mas e ai, depois desse dia?"

Duchovny: "Depois desse dia ficamos outras vezes.. mas nunca engatamos um relacionamento de fato. Até agora." 

Simon: "Ah.. então é verdade os boatos de que vocês estão juntos?!"

Duchovny: "Pois é. E eu tô muito feliz, cara. Sou louco por aquela baixinha.." 

Nathan: "Então caras.. todo mundo já perguntou, todo mundo já respondeu, ninguém pediu consequência e em 'consequência' disso a vódka continua aqui olhando pra gente.. então, vamos partir pro que interessa!"

Nathan serviu a todos. Assim, regados a álcool e segredos compartilhados, viraram a noite. E ninguém foi pra casa naquela madrugada. Todos dormiram lá, uns largados no sofá, outros no tapete. E os quartos de hóspedes continuaram do jeito que a empregada deixou, perfeitamente limpos e arrumados.


Fim

(Demily) Handcuffs, seduction and... shades of Boreanaz.



Título: Handcuffs, seduction and... shades of Boreanaz.
Autor: Michelle Neves
Beta: Juliana Alves
Categoria: Presente Amigo Secreto Multifandom 2014 p/ Lab Girl, [Projeto] 50 Tons de Demily, Personagem real, Ships Reais, Demily, 10ª temporada. 
Advertências: Cenas de sexo, Spoiler s10e09 
Classificação: NC-17
Capítulos: One-shot
Completa: [X] Sim [ ] Não
Resumo: Deveria ser apenas o Booth, mas o contato entre os corpos quentes e as bocas desejosas na privacidade daquele camarim, fez ambos perderem o controle. 
Nota do autor (N/A): Essa é a primeira Demily que escrevo sozinha e ainda nem tô acreditando que saiu. Espero que não tenha ficado tão ruim ou confusa a forma como desenvolvi a estória.


Handcuffs, seduction and... shades of Boreanaz


Após um agitado dia de gravações, ainda em seu camarim, Emily dá mais uma lida na última cena do episódio, que seria gravada no dia seguinte, enquanto se abana com a outra parte do script. Ela quase podia ver o surto dos fãs após verem a tão esperada cena quente entre Brennan e Booth. 

Ela deu mais um gole no seu suco de laranja, que apesar de super gelado não estava contribuindo em nada para diminuir o calor que sentia, depositou o copo sobre a mesa de centro e deitou no sofá focando-se novamente em seu texto.

Foi então que alguém bateu à porta do seu camarim, e pela batida característica ela sabia exatamente quem era. Levantou, ajustou o nó do roupão e seguiu até a porta do trailer.

- David. - Disse e sorriu ao abrir a porta. 

- Hey, Emys! - Sem cerimônias, David, ainda vestindo a calça, camisa e gravata do figurino de Booth, entra e tranca a porta. - Pronta para começarmos a ensaiar a última cena? - Ele a olha maliciosamente enquanto retira um par de algemas do bolso traseiro da sua calça e balança isso em sua frente, sugestivamente.

- Claro! Afinal, a prática leva à perfeição. - Emily sorri cúmplice. 

- Ótimo! - Caminha até o confortável sofá de três lugares e senta-se nele. - Então podemos começar da parte em que você confessa o crime?

- Claro. - Ela toma mais um gole do seu suco numa última e fracassada tentativa de controlar a temperatura do seu corpo, deixa o copo novamente sobre a mesa e junta-se a ele no sofá.

Emily sorri e começa a passar o texto.

- Já dirigi a 133 km/h em uma interestadual uma vez.

- Já era, está presa. Levante, vire-se, mãos atrás das costas. – David se levanta, assumindo a postura do seu personagem.

- Booth.

- Preciso relatar isso. É a lei da Virgínia.

- Não é sua jurisdição.

- Detalhes. Sou um oficial da lei, é minha obrigação.

Brennan faz biquinho, entrando na brincadeira.

- Tenho certeza de que podemos entrar num acordo, Sr. Oficial da Lei.. - Emily também se levanta, assim como manda o script.

- Você está me oferecendo suborno?

- Oh, não.. - Brennan desliza um dedo pelo maxilar de Booth, descendo pelo pescoço e seguindo pelo peito até agarrar sua gravata. - Apenas uma troca de favores.. Sabe, eu tenho uma filha pra criar.

- Entendo. - Ele engole seco. Acho que posso pensar em um acordo satisfatório para ambas as partes. - Booth a puxa para si e a beija. 

Deveria ser apenas o Booth, mas o contato entre os corpos quentes e as bocas desejosas na privacidade daquele camarim, fez ambos perderem o controle. 

Não eram mais Booth e Brennan. 

Com sua mão esquerda David traçou o caminho das costas até o abdome de Emily, sentindo o tecido felpudo do roupão, até encontrar o laço e desfazê-lo em questão de segundos.

Emily gemeu com o toque firme e quente de David em sua barriga, agora, pele contra pele, causando-lhe arrepios por todo o corpo e acendendo uma chama de desejo logo abaixo do seu ventre. 

Uma pequena pausa para retomarem o fôlego foi tempo suficiente para ele admirar o belo corpo da mulher a sua frente. Ela vestia apenas um básico, porém muito sexy, modelo de lingerie: um conjunto de sutiã e calcinha de renda na cor vinho que contrastava com sua pele clara e valorizava ainda mais o seu corpo curvilíneo. E enquanto David se embriagava na visão deslumbrante que era o corpo de Emily, ela puxou a camisa de dentro da calça que ele vestia e começou a desabotoá-la, de cima à baixo. 

- Alguém aqui está com roupa demais. - Ela sussurrou próximo ao ouvido dele. 

David levou a mão ao nó da gravata folgando-a, no entanto, antes que completasse sua ação de tirá-la, Emily segurou sua mão.

- Oh, isto eu acho que pode ficar. - Ela disse, em seus olhos um misto de graça e malícia.

- Ok.. - Isso parecia perfeito para o plano dele. 

Ele a ajuda a tirar sua camisa, ainda mantendo as algemas em sua mão direita. E então é a vez da Emily admirar aquela compleição tão atrativa. Os ombros largos, os braços fortes, o peitoral firme e definido. Ele era lindo. 

Tomando-a novamente em seus braços, sentindo agora o calor do corpo um do outro, ele a beija com fervor, pois era assim que se sentia: queimando por ela. Aliás, este queimor estava muito bem expresso em sua anatomia e fez a Emily gemer ao sentir o volume do membro rijo de David contra seu ventre. A sensação era deliciosa e a fez ansiar ainda mais para saciar seu desejo de tê-lo dentro de si.

David desliza o roupão pelos ombros da Emily, largando a peça displicentemente sobre o sofá, envolve-a pela cintura e, com os corpos colados e fazendo-a andar de ré, ele rapidamente dá alguns passos até tê-la presa entre ele e a parede.

A surpresa fez Emily soltar uma risada.

- Você gostou disso, Emy? - Ele a questiona com um sorriso de canto e um olhar predador. 

- Não tenha dúvida.. - Ela responde acariciando os braços e ombros de David.

- Então vamos ver o que acha disso.. - Ele rapidamente ergue os braços da Emily e os algema sobre sua cabeça, pegando-a totalmente de surpresa. - Agora eu te surpreendi, não foi? - Ele diz convencido.

- Sim. - Ela responde simplesmente, o tom de voz completamente afetado pela ansiedade e excitação. 

- Hoje você terá 50 tons de Boreanaz. - Ele disse com voz sussurrada a centímetros do ouvido dela. - Não mexa seus braços. - Ele ordenou e começou a beijá-la ali mesmo, demorando-se um pouco no lóbulo de sua orelha e descendo lenta e provocantemente pelo pescoço e colo.

Emily respirava de modo ofegante. Era impressionante o efeito que aquele homem tinha sobre seu corpo e sua mente. Os lábios e língua dele contra sua pele, o leve arranhar da barba, que já começava a crescer, causando-lhe arrepios. Estava perdida naquelas sensações. A vontade de tê-lo por completo crescia exponencialmente. Mas ele parecia disposto a levar isso lento.

- David… - Sussurrou. E ele continuou descendo beijos por sua barriga numa trilha rumo ao local onde ela mais ansiava por seu toque.

Quando chegou ao ponto mais quente do corpo de Emily, David, já agachado, com uma mão separou ainda mais as pernas dela, enfiou o nariz no vértice entre as longas e torneadas pernas e inalou a essência pura do prazer. O cheiro inebriante o fez ainda mais duro, estava apertado dentro daquela calça, mas ainda não era hora de livrar-se dela.

Com o olhar fixo ao dela ele prendeu dois dedos em cada lateral de sua calcinha, arrastou a pequena peça para baixo e, com a colaboração Emily, tirou-a por completo. 

Correndo a língua na parte interna das coxas da Emily, numa tortura deliciosa, David a assistiu ficar cada vez mais ofegante, e quando finalmente a beijou intimamente, ouviu um longo e alto gemido de satisfação. Então ele intensificou ainda mais o beijo, ao mesmo tempo acariciando-a sobre a barriga com uma das mãos. 

Fazer aquilo a ela o estava deixando louco, mas foi só quando ela estava à beira de conseguir a liberação que ele parou, fazendo-a suplicar por mais.

- Ohhh.. David! Por favor não pare agora… 

- Oh, você terá o que quer, mas não tão rápido, baby. - Ele disse e ela soltou um gemido lamurioso em resposta. - Vamos nos livrar dessas roupas primeiro.. 

Ele começou a desafivelar o cinto, e Emily aproveitou este momento para percorrer suas mãos unidas pelo peitoral e abdome malhados dele. Ele estava bem lembrado de que tinha dado ordens para ela não mexer os braços, mas o fato era que ele também estava desfrutando de suas carícias, então deixou que ela continuasse enquanto se despia, além do mais ela merecia um descanso. 

David livrou-se dos sapatos e roupas que ainda vestia, chutando tudo para um canto qualquer, apenas as meias coloridas, que ele emprestara ao seu personagem, e a gravata permaneceram. Emily então, o agarrou pela gravata e o puxou para um beijo sedento, gemendo mais uma vez ao sentir a ereção gloriosa dele sobre seu ventre.

Sentindo ela apertar o quadril contra o seu, fazendo crescer ainda mais sua vontade de possuí-la, ele rompeu o beijo e ergueu novamente os braços dela acima da cabeça. Livrou-a do sutiã, deixando-o preso em suas mãos, e saboreou os seios fartos e macios à sua frente até fazê-la suplicar novamente.

- David, por favor… eu te quero agora! - Disse, passando sua perna por trás da dele e puxando-o para ela.

David também estava no seu limite, aquela mulher, aquele corpo fabuloso, a suavidade e aroma daquela pele o estavam deixando louco de tesão. Então ele finalmente a penetrou, mantendo uma de suas mãos unida às dela - ainda algemadas - no alto de suas cabeças e a outra na perna que o envolvia. Com olhos no olhos, eles deixaram-se querimar pelas chamas da luxúria.
- Uau..

- Isso foi.. - Ele buscou as palavras.

- Foi incrível! - Ela finalizou e soltou uma risada, enquanto passava os braços em volta do pescoço de David, seu corpo quase sem forças.

- Acho que foi muito mais, mas ‘incrível’ chega bem perto. - Ele sorriu e a pegou no colo. 

Após depositá-la deitada no sofá ele a beijou com paixão e no primeiro movimento que fez para se afastar ela o segurou pela gravata com ambas as mãos.

- Aonde vai?

Ele segurou seus pulsos, lhe sorriu e disse:

- Apenas pegar a chave no bolso da minha calça para livrá-la disso. - Ele indicou as algemas. Ela apenas sorriu e acenou com a cabeça, relaxando no sofá.

***

- Emy. Emy. - Sentado na mesinha de cento, ele a chamou, porém ela estava num sono muito profundo. - Emy, acorde. - Ele a sacudiu um pouco.

- Achou a chave das algemas? - Ela despertou desnorteada, em seguida analisando seus pulsos.

- O quê? - Ele franziu o cenho em estranheza. 

- Err.. nada, eu devo ter cochilado enquanto estudava o texto. - Ela disse sentando-se, ajustando o nó do seu roupão e seus cabelos.

Então ele lembrou que quando entrou no trailer a Emily estava ofegante e murmurando sobre algo que foi incrível. 

- Emily, com o que você estava sonhando? - Ele sorriu malicioso.

- Depois eu te conto… - Ela sorriu da mesma forma. - Agora me diga, o que faz aqui? Achei que já tinha ido embora. Aconteceu alguma coisa?

- É eu tinha, mas chegando lá na portaria fiquei sabendo de algo e precisava te contar.

- O que foi? - Ela perguntou preocupada.

- Aparentemente, uma “fonte segura” revelou que eu já estou legalmente divorciado da Jaime e sugeriu o mesmo sobre você e o David. E agora os boatos de que nós estamos juntos estão mais fortes do que nunca.

- Droga. - Ela lamentou. Queria manter a vida pessoal o mais privada possível, mas conseguir privacidade neste meio não é fácil. Analisando direito, tinha até demorado tempo demais, afinal fazia quatro meses que estavam juntos.

- Acho que dessa vez vai ser difícil negarmos.

- É, acho que já está mesmo na hora de revelarmos. - Ela refletiu.

- E tem mais.. 

- Mais?

- Sim, a imprensa toda está na frente do estúdio, só aguardando um de nós sair pra avançar com uma enxurrada de perguntas.

- Bem.. - Ela o puxou para o sofá - Então que tal darmos um chá de cadeiras para eles?

- Hmm, adorei essa ideia. Alguma coisa em mente para passarmos o tempo? - Ele perguntou já desatado o nó do roupão dela.

- Graças a um livro que a Zooey me fez ler, digamos que eu tive um sonho bem inspirador. - Ela o puxou pela camisa e o beijou como se dependesse disso para continuar viva.

- Okay.. lembre-me de agradecer à Zooey depois. - Ele murmurou entre o beijo.

E enquanto repórteres de várias mídias sociais cansavam suas pernas do lado de fora dos estúdios da Fox, David realizava o sonho de Emily dentro daquele pequeno trailer ao fim de um longo dia de trabalho.

Fim

sábado, 4 de julho de 2015

(X-Files) Red Lipstick



Autora: Juliana Alves
Beta: Michelle Neves
Categoria: Arquivo X, M&S, Humor
Advertências: Nenhuma
Classificação: PG-13
Capítulos: One shot
Completa: [x] Sim [ ] Não
Resumo: Ciúmes, seu nome é Dana Scully. 

~.~

Scully estava no escritório escrevendo mais um relatório que Mulder não fez, como sempre. Eles tiveram a manhã agitada, pois foram atrás de algumas pistas. E agora que estavam próximo do fim do expediente Scully estava louca para ir para casa, pois previa uma dor de cabeça milenar. Porém por mais que tentasse se concentrar, ela não conseguia. Contudo sua principal dúvida era se sua inquietação era por falta de cafeína ou pela ausência de seu parceiro que tinha ido atrás de Skinner e ainda não tinha voltado. 

Depois de quase cinco minutos tentando escrever a mesma frase ela pegou a xícara e foi até a salinha do lado atrás do líquido que lhe daria energia. Quando voltou o encontrou lá, lendo um arquivo, provavelmente sobre algum homenzinho cinza e não pretendia, nem de longe, começar a ajudá-la no relatório. Pedindo forças a Deus ela sentou novamente em sua mesa e resolveu ignorá-lo.

Desistiu.

Como ela podia ignorá-lo? Ele estava ali em sua mais perfeita pose, alheio ao mundo exterior. Seus olhos tinham um brilho que intensificava ainda mais o verde das íris, tinha um lápis entre os dentes o que acentuava consideravelmente aquele lábio carnudo, principalmente o da parte inferior. Fechando os olhos ela balançou levemente a cabeça, resolveu reprimir aquela vontade de beijá-lo. Porém antes que pudesse voltar a se concentrar ela o viu virar o rosto e o que viu lá fez seu sangue ferver...

Uma marca de batom. Vermelho.

Controlando ao máximo seu forte gênio ela chamou por ele:

- Mulder.

Derrubando o lápis e piscando os olhos ele a encarou...

- Jezz, Scully você quase me mata do coração!

- Você não me ouviu voltar? – Perguntou ela inocente.

- Não, é que eu estava concentrado neste arquivo. – Disse ele e mostrou o documento em mãos.

- Ok. - Ela disse e sentou na sua mesa o deixando curioso.

- Scully, você queria perguntar alguma coisa para mim? – Perguntou ele e a desafiou com o olhar.

- Queria saber se você conseguiu falar com Skinner.

- Falei sim. – Disse ele e franziu o cenho. – Ele disse que seria desnecessário irmos à Califórnia.

Scully apenas balançou a cabeça e voltou sua atenção para o relatório no computador. Mulder continuou a encarando, ela estava muito estranha e ele estava com impressão de que tinha feito alguma coisa errada, só não sabia o que era. Mas suspirando ele deu de ombros e pensou em como eles pareciam casados, ele então voltou para a leitura.

Enquanto isso Scully digitava furiosamente, porém sua cabeça estava longe, ela tentava lembrar quem estava usando batom vermelho naquele dia, mas se amaldiçoou por não ter a memória fotográfica como Mulder, ela estava a ponto de explodir por não saber quem tinha beijado seu parceiro. Foi então que a ficha caiu, ela estava com ciúmes. Mas era inevitável. Eles eram melhores amigos e a conduta estúpidas deles de não confiarem em ninguém não os deixavam escolhas, a não ser, estarem juntos a todo momento. O que fazia Scully ter uma repentina sensação de posse por ele.

Impaciente ela resolveu acabar com sua miséria.

- Mulder, você demorou a voltar. – Começou ela e pensou em como perguntar quem era a atrevida, mas assim ficaria muito óbvio. Porém já tinha começado, que se explodisse as suspeitas dele. Ela iria perguntar e pronto. – Você foi a outro lugar antes de retornar?

Surpreso Mulder a encarou, o olhar de ambos travando uma batalha furiosa, ele tentou não transparecer, mas ele estava se divertido com o acesso de ciúmes dela. Ela ficava encantadora vermelha de raiva. Mulder era um homem sábio e tinha consciência da personalidade forte da parceira e se ele ainda tinha amor à vida não a provocaria naquele momento.

Entretanto, seu lado que adora correr riscos falou mais alto:

- Andou me espionando, Agente Scully? – Falou ele debochado e estreitando os olhos. – Não sabia que você está de olho em cada passo que dou.

Ela o olhou com olhos arregalados, totalmente pega em flagrante e ele viu as bochechas dela ficarem rosas de vergonha.

- Não, Mulder, eu só perguntou porque... você deveria ser mais discreto em seus encontros.

- Encontros? Que encontros? Eu sou muito spook para as mulheres do FBI, Scully. – Disse ele ácido.

- Ah é? Pois não me parece, já que tem uma marca de batom bem na sua cara. – Disse ela cuspindo as palavras.

Mulder a encarou como se tivesse nascido mais uma cabeça nela, mas aos poucos seu semblante deu lugar a uma face divertida e ele encarou seu computador desligado tentando ver a marca. Revirando os olhos Scully pegou um espelho na bolsa e ofereceu a ele. Mulder pegou um lenço e ia limpar o batom:

- Não. – Disse ela antes que ele começasse o serviço.

- O quê? – Perguntou ele surpreso. – Você está furiosa porque eu estava com isso na cara e agora não quer que eu limpe?

- Eu não disse para não limpar, é que se você for tirar só com o lenço seu rosto vai ficar todo sujo. - Disse ela e tomou o pano dele e o umedeceu com um pouco de produto. Ele fez cara feia, mas calou a boca assim que ela ficou de frente para ele suavemente começou a limpar o batom vermelho.

Mulder se viu respirando mais forte, pois Scully estava muito perto.

Perto demais.

Seus olhos estavam diretamente na altura dos seios dela e ele podia ver que ela também estava com a respiração rápida. Mulder sentiu sua boca ficar repentinamente seca, ele então a encarou e viu quando os olhos azuis se dilataram de desejo. Mesmo sem saber se ela tinha terminando de limpar ele levantou da cadeira ficando totalmente acima dela. Eles ainda permaneciam próximos, mas agora Mulder podia sentir o calor do corpo dela no dele.

- Você ficou com ciúmes, Dana? – Perguntou num sussurro.

Engolindo em seco Scully o encarou e sorriu:

- O que você acha, Mulder? – Disse ela e tocou em seu peito, suavemente. – Você é meu melhor amigo, e às vezes eu fico muito possessiva.

E antes que falasse alguma coisa Scully o puxou pela gravata e o beijou. Um beijo feroz, possessivo e que mostrava o quanto estava ciumenta com toda aquela situação. Se dando conta que só ela que estava “trabalhando”, Mulder a puxou pela cintura e a sentou sobre a mesa. O que fez seus corpos colarem ainda mais. Com esse movimento Scully soltou um gemido que o fez arrepiar. Parando o beijo para tentarem recuperar o fôlego Mulder colou suas testas e sorriu:

- Sabe, Scully, eu adorei esse seu lado possessivo.

- Ahh, Cala a boca, Mulder.

Ele não precisou de mais nenhum aviso, puxando-a novamente para si ele a beijo agora apaixonadamente.


THE END

(Ship Reais) Clube do Bolinha