sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

(The Mentalist) A new beginning




Título:
 A new beginning
Autora: Michelle Neves
Categoria: Romance.
Advertências: Contém linguagem gráfica de sexo. Possíveis spoilers do 6x09.
Classificação: NC-17
Capítulos: One-shot
Completa: [x] Yes [ ] No


N/A: Olá pessoinhas queridas! *u* Bem, queria dizer que esta fic foi um presente meu para minha amiga, irmã de coração e parceira de blog: Juliana Alves. Espero que vocês gostem e deixem seus comentários, adoro saber a opinião de vocês.
Sem mais delongas.. Boa leitura a todos! ^_^
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A new beginning


Ela abriu os olhos lentamente, piscando algumas vezes para se adaptar à luz que entrava pelas frestas das persianas, conferiu seu relógio no criado mudo, ainda era cedo e além do mais, hoje era sábado. O calor do braço do seu amado ao redor da sua cintura a fez sorrir e lembrar-se da maravilhosa noite que tiveram. Lentamente, temerosa para não acordá-lo, ela girou o corpo para encará-lo. Ele parecia um anjo. E era. O seu lindo anjo.
Então um filme passou pela sua mente, não que ela tivesse um palácio de memórias, mas todos os momentos que viveu com ele estavam muito bem guardados na sua mente. A primeira vez em que o viu, e já sabia que ele seria problema. A primeira vez que ele a ajudou a prender um assassino. O primeiro abraço. O primeiro processo que ele recebeu e pelo qual ela levou um puxão de orelha do Minelli. A primeira vez em que ele a fez sorrir usando apenas um sapinho de origami. A primeira vez em que ele salvou sua vida e ela a dele. E uma das mais marcantes: a primeira vez que ele disse "Love you". Mesmo ele negando recordar-se do fato, ela sabia. Ele era um ótimo mentiroso, mas ela pôde ver verdade nos olhos dele ao dizer essas duas palavrinhas mágicas. Mesmo que ele não se lembrasse de tê-las dito, o sentimento era real. E estava lá, no peito dele, esperando o momento certo para ser exposto e vivido, mas estava lá.
Ainda deitada o observando dormir pacificamente os pensamentos dela vagaram por um específico dia, a quatro meses atrás.

Quatro meses antes

Após ter seus termos descartados pelo Agente Dennis Abbott e rejeitar os termos exigido pelo mesmo, Jane foi mandado para uma suíte de detenção, privilégio que só conseguiu devido o ótimo trabalho prestado ao Bureau de Investigação do estado da Califórnia, onde deveria cumprir pena em regime fechado por tempo ainda indeterminado ou até que Jane reconsiderasse o acordo proposto e aceitasse trabalhar para o FBI. Na medida em que o tempo passava o Abbott ficava mais impaciente e convicto de que Jane era arrogante demais para voltar atrás. Jane por outro lado sabia o que estava fazendo. Entretanto, após 3 meses de detenção a necessidade da ajuda dele em um caso envolvendo o filho do senador fez o FBI tentar um novo acordo, onde aceitavam apenas dois dos termos de Jane, aparentemente os dois mais importantes. Ele teria a ficha criminal limpa e teria sua parceira de volta, desde que esta aceitasse a proposta.
Não foi muito difícil de convencê-la. Lisbon tinha um bom emprego, o trabalho como xerife era tranquilo, como ela mesma descreveu aos amigos Wayne e Grace, eram basicamente ladrões de bicicleta. Mas ela sentia falta de algo. Por muito tempo ela trabalhou na divisão de homicídios, e apesar das cenas chocantes que às vezes tinha que confrontar ela gostava. Gostava de sentir-se realmente útil, gostava da satisfação de tirar assassinos das ruas, pessoas realmente perigosas. Bem, mas esse não era todo o motivo que a fez aceitar o novo cargo no FBI. Faltava ele, seu amigo, o parceiro mais encrenqueiro que alguém já tivera: seu anjo loiro. Droga! Ela iria ao inferno por ele se preciso fosse. E às vezes esse pensamento a assustava. Abbott ficou aliviado com a aceitação de Lisbon, porém não surpreso, e ele mesmo cuidou dos detalhes de sua transferência pessoalmente.
E naquela manhã de sexta-feira, ao saírem do prédio do FBI com tudo certo para começarem a trabalhar já na segunda-feira, Jane a convidou para Jantar. Disse que a muito tempo conhecera um lugar ali em Austin que fazia ótimos ovos mexidos e queria ver se o local ainda funcionava. Não que eles fossem jantar ovos, mas era o lema de Jane “Se os ovos mexidos são bons, pode confiar no resto”. Lisbon aceitou com facilidade, marcaram local e hora para se encontrarem e cada um partiu pra um lado.
Jane estava apreensivo, como a muito não havia estado. Deitado na cama do hotel em que havia acabado de se hospedar. Mala jogada na única poltrona do quarto, bem, não era bem uma mala afinal ele não tinha muitas roupas – ele fez uma nota mental para lembrar-se de resolver isto. Deitado na larga cama ele rodava o círculo dourado em seu anelar esquerdo. O luto pela morte prematura de sua esposa e filha havia morrido junto com o Red John. Mas não a culpa, essa ele inevitavelmente levaria para o túmulo. Porém, após concretizar sua tão buscada vingança e o período que levou naquele pedacinho de paraíso ele queria se dar uma nova chance, e não se via fazendo isso longe dela. Ele então tira a aliança e a guarda em uma gaveta no criado mudo.
Jane gastou o resto do dia comprando algumas peças de roupa, não muitas, ele não era muito de fazer compras por isso comprou todas numa mesma loja. Também aproveitou para se certificar de que o local que pretendia levar a Lisbon estava mesmo funcionando, queria estar preparado para um plano B se fosse preciso, mas não foi. O local ainda estava aberto e ele aproveitou para provar os ovos. Fabulosos! Se trocaram de cozinheiro este era ainda melhor.
Lisbon já estava atrasada há dez minutos. Havia caprichado no cabelo e na suave maquiagem, mas continuava em frente ao espelho tentando decidir entre um vestido preto e um verde. Ao olhar o relógio ficou surpresa e acabou pegando mesmo uma calça jeans e uma blusa de botões azul clara. Calçou as botas, pretas e com um pequeno salto, mas não eram as de trabalho, estas eram mais femininas. Colocou sua arma e o novo distintivo numa pequena bolsa, atravessou essa pelo pescoço e saiu.
08:30pm. Vestindo uma camisa branca de botões e calça jeans, Jane não aguentava mais esperar sentado. Começou a andar de um lado para o outro na pequena praça onde havia marcado com a Lisbon, se continuasse andando deste jeito logo iria precisar de novas solas para os seus sapatos. Já estava começando a ficar preocupado com o atraso dela, nunca duvidou que ela viria, mas temia que alguma coisa houvesse acontecido. E quando olhava o relógio mais uma vez..
 - Olá. – Jane ouve a voz suave vindo das costas dele e vira-se instantaneamente só pra dar de cara com aquele sorriso adorável, marcado por covinhas únicas.
- Olá, Teresa. – Ela o fita por breves segundos antes de seu cérebro registrar que ele havia acabado de chamá-la pelo primeiro nome e ruborizar.
- Desculpe pelo atraso.
- Eu teria esperado a noite toda. – Ele diz e a vê ruborizar ainda mais – O importante é que você está aqui agora.
- Então, aonde vamos? – Ela muda o assunto antes que seu embaraço torne-se constrangedor.
- Ahh. Isso é surpresa. Vamos? – Jane faz um gesto com a mão indicando o caminho.

Alguns minutos de caminhada depois..

- Royal Diner? É este o lugar? – Ela pergunta com estranheza.
- Sim. Este lugar vai te surpreender. – Ele disse com um lindo sorriso enquanto sua mão direita no final das costas da Lisbon a conduzia para dentro.
O ambiente parecia bastante agradável e maior do que aparentava pela entrada. Ao fundo, um jovem cantor com violão e um pianista na casa dos 50 faziam música ao vivo. À frente dos músicos uma pista de dança não muito grande. Eles escolheram uma mesa ao lado da janela, não muito ao fundo. Não demorou muito e um garçom veio atendê-los. Pediram espaguete à bolonhesa e um vinho tinto. Enquanto esperavam pelo prato saboreavam o vinho italiano sugerido por Jane.
- Então, o que está achando do lugar? – Jane sorriu questionando-a.
- Até agora me parece ótimo. Mas ainda não posso julgar pelo principal: a comida. – Respondeu sincera.
- Não se preocupe, os ovos mexidos daqui são os melhores! – Ele responde, arrancando uma pequena risada dela.
Pouco tempo depois estavam jantando. A comida era mesmo incrível, e a Lisbon não sabia se era o talento gastronômico do cheff, ou a companhia mais que agradável do seu parceiro que a fez ter a sensação de que essa era a melhor comida que ela já havia provado.
Após acabarem de jantar Jane acena para o garçom e pede a Lisbon para pedir a sobremesa para eles enquanto ele vai ao toalete.
- Mas o que você vai querer?
- Eu confio no seu gosto, Lisbon. – Ele responde e sorri antes de se virar e seguir.
Quando Jane retorna à mesa a sobremesa já havia chegado.
- Hum.. Pudim de leite. – Ele abre um sorriso. – Meu preferido. Como você sabia?
 - Eu não sabia. Mas era o meu preferido também. – Ela responde normalmente.
- Você tem um ótimo gosto, Lisbon.
- Eu sei. – Ela diz e sorri.
Lisbon já havia acabado de comer sua sobremesa e não entendia porque Jane estava fazendo aquele pequeno pudim render tanto. Quando um clássico do Blues acabou de tocar, num movimento calculado, Jane, que acabou o seu doce junto com a música, ficou de pé e deu a volta na mesa, ficando ao lado da Lisbon e oferecendo-lhe a mão direita. Ela franziu as sobrancelhas sem entender a atitude repentina dele, até que os primeiros acordes da próxima música soaram e as coisas começaram a fazer sentido. Ela ergueu as sobrancelhas em espanto, o movimento destacando ainda mais os olhos verdes, e balançou a cabeça apressadamente em negação.
- Vamos, Lisbon. Eu sei que você adora essa música. E uma dança não mata ninguém, pelo contrário, ainda ajuda na digestão.
Os motivos eram aceitáveis, mas foi mesmo o sorriso irresistível que Jane deu em seguida que a fez unir sua mão à dele e ficar de pé, deixando-se ser conduzida até a pista de dança. Ela quase achou que estava tendo um déjà vu, a mesma música, o mesmo parceiro. Mas dessa vez foi diferente. Ao ficar de frente pra ela ele levou uma a uma as mãos da Lisbon à sua nuca, deixando-as repousando lá. Em seguida, fechou um círculo ao redor da cintura dela com seus braços. Cada movimento feito sem perder o contato daquelas esmeraldas brilhantes em forma de íris.
- Eu senti saudades dos seus olhos. – Ele falou sério olhando-a intensamente.
Lisbon vacilou na mesma hora. Ela podia sentir o sangue se concentrando em seu rosto, sabia que estava corando e não pode deixar de sorrir e desviar o olhar.
- E do seu sorriso.. – Ele continua, agora usando uma das mãos para contornar o sorriso dela.
O toque dele em seu rosto era tão suave e delicado que ela nem percebeu que estava de olhos fechados, apenas desfrutando daquele toque. O sorriso foi naturalmente diminuindo e então ele levou a mão para onde esta estava anteriormente, nas costas dela. Dessa vez ela aperta mais o abraço unindo ainda mais os corpos. Era possível sentir o calor um do outro. Lisbon, com o rosto a milímetros do pescoço de Jane, pôde sentir o cheiro da colônia que ele usava, a mesma de sempre, ela não sabia o nome da fragrância, mas podia ser chamada facilmente de ‘cheirinho de Jane’.
- E até do seu cheiro. – Ele completou, afastando se um pouco para poder olhar nos olhos dela. E quando conseguiu, ele novamente alisou o rosto dela, agora com as costas dos dedos, começando no queixo e seguindo vagarosamente por baixo da orelha até parar firme na nuca dela. Ele foi abaixando o rosto em direção ao da Lisbon sem perder o contato com os olhos dela, atento para qualquer mínimo sinal de reprovação ou desconforto. Só então, não identificando nenhuma dessas reações, a milímetros do seu objetivo ele finalmente desvia o olhar, só para poder admirar aquela boca; pequena, vermelha e entreaberta, como se estivesse dando livre acesso para ele prová-la, e ele não pôde deixar de notar a respiração acelerada dela. Era bom saber que ele não era o único nervoso ali, apesar de saber esconder os sinais melhor que ela.
Calor, arrepio, excitação. Um misto de sensações foi provocado com aquele beijo. Lisbon sentiu as pernas bambearem e com uma pequena parte do seu cérebro que ainda estava raciocinando rezou pra que Jane não tivesse percebido este vacilo. Jane sentiu-se instantaneamente viciado no sabor da boca da Lisbon, e misturado a esse podia sentir também um pouco do sabor do pudim que comeram há pouco.
Já tocava outra música, entretanto, perdidos naquele beijo, nenhum dos dois se deu conta deste fato e continuavam dançando lentamente. Quando enfim o beijo foi quebrado Jane foi o primeiro a romper o silêncio.
- Pudim. – Ele disse ainda com os olhos fechados e com a testa colada à da Lisbon. Só então olhou para ela e sorriu.
Ela, que também mantinha os olhos fechados, os abriu lentamente e olhou envergonhada pra ele, soltando os braços do pescoço dele afastando-se um pouco. Notando que algo a incomodava, ele perguntou:
- O que foi, Teresa? – O sorriso sumiu e a face dele agora mostrava preocupação genuína.
- Nada. – Foi a única resposta dela, que não conseguiu olhá-lo nos olhos por mais de um segundo.
- Eu vou pedir a conta. – Ele falou, certo de que “nada” era tudo que não estava acontecendo.
Saíram do restaurante e foram caminhando lado a lado, mãos nos bolsos e quase sem se falarem e ou se olharem.  Ao passar por um parque, onde alguns casais aproveitavam a linda noite para namorarem, Jane parou e segurou o ombro de Lisbon. Ele não aguentava mais aquela situação. Precisava saber o que ela estava pensando o que a estava incomodando. Ela parou e, relutante, virou-se e olhou para ele.
- Lisbon, me desculpe. Eu não queria que você ficasse assim.. eu.. eu me precipitei.. – Ele gagueja as palavras apressadas. – Por favor, me perd..
- Shhh.. – Ela o cala botando a mão em seus lábios. – Tá tudo bem, Jane. Não precisa se desculpar. Eu também quis.
- Verdade? Então por que você está assim? Por favor, diga-me o que a está incomodando. – Ele fala chegando mais pero dela e tomando-lhe uma mão na sua.
- É que.. – Ela procura as palavras – Eu não posso me deixar envolver por você.. Você está aqui agora, mas que garantias eu tenho de que ainda estará amanhã? E se eu acordar amanhã ou depois e você tiver partido de novo sem deixar pistas? Como eu fico? Eu não sou mais uma adolescente, Jane. Não quero apenas aventuras, quero estabilidade. E pelo que eu conheço de você não é isso que você procura.
- E o que você acha que eu procuro, Lisbon? – Não obtendo respostas ele continuou. – Eu não procuro nada, porque tudo que eu quero eu já achei. – Ele passa uma mão no rosto dela, olhando a profundamente tentando fazê-la ver nos seus próprios olhos a verdade das suas palavras. – Quando eu disse que você não fazia ideia do que significava pra mim eu estava falando sério. Desde que eu perdi a Angela e a Charlotte, você foi a melhor coisa que me aconteceu. Primeiro veio a parceria, depois a amizade. Mas as coisas mudaram, Lisbon. Você, sem perceber, me mudou. E quando eu me vi estava completamente, perdidamente apaixonado por você – Ele deixa uma lágrima cair e continua. – Portanto, eu não vou a lugar nenhum, eu não quero estar em outro lugar que não seja ao teu lado. – A mão esquerda dele pega a direita dela e ele leva isso até o próprio peito, perto do coração. – Você é tudo pra mim, Teresa.
Mesmo tomada pela emoção daquelas palavras Lisbon ainda consegue reparar na mão dele e percebe, só agora, que a aliança já não está mais ali.
- O que você fez com ela? – Ela fala olhando pra mão dele e ele logo entende.
- Ela pertencia a um outro Jane. Não faz mais sentido eu usá-la. – Ele responde e depois de um momento em silêncio ele continua. – Mas.. eu acabei de me declarar pra você e você não vai falar nada?
- Jane.. isso é tudo que eu sempre quis ouvir... – Ela diz derrubando as lágrimas que saturavam seus olhos, mas é interrompida por Jane, que a puxa para um beijo ainda mais apaixonado que o primeiro. Com um braço em torno da cintura e a outra mão na nuca, ele a segurava firme. Ela com as mãos enfiadas nos cabelos de Jane, sentindo toda a maciez daqueles cachos. Agora mesmo pareciam ter esquecido que estavam em local público. Mas antes que a coisa ficasse mais séria, aproveitando a pausa para respirar ela falou:
- Jane, ainda temos um problema.
- Qual? – Ele indagou curioso.
- O FBI. A partir da segunda-feira seremos parceiros novamente e não podemos.. – Ele novamente a interrompe:
- Ah, quanto a isso não se preocupe – Falou com um grande sorriso – Eu resolvo.
- Jane, eu não quero que arranje encrenca.
- Pode ficar relaxada, Teresa. Já viu algum plano meu dar errado?
- Hum.. tirando aquela vez em que você matou o cara errado?
- Meh.. ele era um monstro de qualquer forma. Mas, não cometerei mais este erro. Pode confiar em mim.
- Bem, acho que isso significa que eu já posso começar a rezar. – Ela brincou e ambos sorriram.
- Tá ficando tarde, vou te levar pra casa. É perigoso uma moça tão bonita andar por ai sozinha a essa hora.
- Não precisa se incomodar, eu sei me cuidar e além do mais, estou armada.
- Eu faço questão de levar a minha namorada em casa. – Aquilo ficou ecoando na cabeça da Lisbon por alguns segundos.
- Namorada? – Ela perguntou com um sorriso.
- Sim. Você gosta?
- Sim. Eu gosto.
E abraçados um ao lado do outro caminharam por alguns minutos até chegar à frente da nova casa da Lisbon.
- Então é aqui que você se esconde?
- Eu não “me escondo”.
- Bem, agora que eu sei que você chegou sã e salva eu posso ir. – Ele fala parando diante dos degraus da entrada.
- Você já vai? Fez tanta questão de me trazer até aqui e nem vai entrar pra conhecer minha nova casa? – Ela pergunta fazendo biquinho.
- Teresa, Teresa.. Estou tentando ir devagar, mas desse jeito você não facilita em nada pra mim.
- Mas eu só estou convidando o meu namorado para conhecer minha casa.. isso só vai levar alguns minutos.. – Ela disse com cara de inocente.
- Ok, você venceu. Mas eu espero que leve mais do que ‘alguns minutos’. – Ele falou e viu um sorriso vitorioso surgir nos lábios dela. Lisbon pegou a mão de Jane e juntos entraram em sua casa.
Jogando a bolsa numa poltrona, ela começou a apresentação pela sala, que tinha uma grande lareira. Em seguida o levou até a cozinha e aproveitou para oferecer-lhe algo, um chá talvez. Mas ele não quis nada. E após mostrar toda a parte de baixo da casa ele perguntou:
- E o que tem lá em cima. – E ele sabia exatamente o que tinha.
- Vem comigo. – Foi a resposta dela, que seguiu para a escada o puxando pela mão.
Ao chegarem ao andar de cima ela mostrou-lhe dois quartos de hospedes, indicou-lhe mais um banheiro e por último parou diante de outra porta.
- E este é o meu quarto. – Ela falou num tom baixo e dando uma discreta mordidinha no lábio inferior. Aquilo enviou ondas de calor pelo corpo de Jane.
- É um belo quarto, Teresa.
- Eu gosto disso. – Ela diz após uma pequena risada.
- Do seu quarto? Eu também gostei.
- Não, não do meu quarto, digo, eu gosto dele também, mas o que eu quero dizer é que eu gosto quando me chama de Teresa.
- Hum.. é mesmo, Teresa? – Ele caminha até ela e a envolve em seus braços olhando bem dentro dos olhos dela.
- É.. – Ela disse com a voz rouca e baixa – Mas eu gosto ainda mais quando você me chama de sua namorada.
- Minha namorada. Só minha. – Ele começa a repetir até seus lábios encontrarem os dela.
- Eu gosto do som disso. – Lisbon o beija e começa a desabotoar a camisa de Jane. Quando ele percebe ele rompe o beijo apenas para olhar pra ela com um olhar que dizia “Tem certeza?”. Ela entende a mensagem e retribui com um sorriso e um aceno de cabeça positivo. Ele a beija novamente, desta vez com mais intensidade. Com as mãos, ela inspeciona cada centímetro quadrado de pele que encontra através da abertura da camisa, subindo as mãos pelo abdome até chegar aos ombros ela retira a camisa de Jane e a deixa cair ao chão. Como se soubesse que era a sua vez, Patrick repete o mesmo ato de Lisbon, retirando agora a blusa dela, botão por botão, admirando cada pedaço de pele branca revelada.
- Você acaba com meu autocontrole..  – Ele diz e completa – e eu amo isto.
Jane vai fazendo um passeio com sua boca partindo da boca da Lisbon, seguindo para o pescoço, onde leva um bom tempo lambiscando e chupando um pulso, arrancando arrepios e gemidos da Lisbon. Ela por sua vez acaricia e estuda cada músculo das costas de Jane, oras seguindo com as mãos até a nuca, oras pousando-as em cima do farto traseiro do seu parceiro e quando suas mãos acham o botão da calça do Jane ele as para, mostrando que ele ainda está na vez. Ele segue descendo beijos úmidos ao longo de seu corpo. Primeiro entre os seios, ainda cobertos pelo sutiã, depois pela lisa barriga aproveitando para passar a língua ao redor e depois dentro do umbigo perfeito, arrancando mais gemidos e arrepios da Lisbon e fazendo-a contrair a barriga num misto de prazer e cócegas provocadas pela barba por fazer.
Patrick, apoiado com um joelho e um pé no chão, pega uma perna de Lisbon apoiando-a em sua coxa para tirar-lhe a bota, enquanto ela apoia-se nos ombros dele. Sem nunca, ou raramente, perder o contato com os belos olhos verdes, ele tira a primeira bota. Repete a ação com o outro pé e só então começa a desabotoar a calça dela e descê-la lentamente até tirá-la por completo.
- Você é tão linda, Teresa. – Ele fala ainda abaixado, olhando-a nos olhos. Lisbon o puxa para mais um beijo ardente.
- Obrigada. – Ela agradece carinhosamente. – Mas agora é a minha vez.. – Malícia e desejo: foi o que Jane ouviu em sua voz e viu em seus olhos, respectivamente.
Lisbon mordeu levemente o queixo de Jane e foi distribuindo-lhe beijos por toda a extensão do seu maxilar até chegar ao pescoço. Ali ela parou por um momento, inalando o perfume maravilhoso que aquele homem exalava. O ‘cheirinho de Jane’. Ela sorriu rapidamente e continuou espalhando beijinhos rápidos e caprichados pelo ombro, peitoral e abdome de Jane, a sensação dos lábios macios em sua pele o fazendo se arrepiar, até parar diante do primeiro obstáculo: a calça dele. E ela logo tratou de resolver isto. Abrindo o botão e abaixando o zíper ela abaixou o jeans de Jane, o que lhe permitiu ter uma bela visão de uma ereção bem formada presa pelo box azul de Jane. Ao tirar a calça notou que em algum momento, que ela não pôde perceber, o próprio Jane já havia tirado os sapatos. Ainda abaixada ela não pôde resistir àquelas coxas grossas e subiu as mãos por elas até chegar ao cós do box de Jane. Neste momento ele a puxa pra cima e toma a boca dela na sua com uma fome selvagem. Seminus, ela pode sentir a virilidade e pulsação de uma certa parte da anatomia de Jane em seu estômago. Aquilo enviou ondas de estimulação pelo seu corpo e ela sentia a umidade entre suas pernas e sabia que já estava pronta pra ele, a muito tempo, aliás.
Ele girou seus corpos deitando-a na cama, ela posicionou-se ao centro e ele deitou em seguida por cima dela, posicionando-se com uma perna entre as dela e outra na lateral de seu corpo, controlando o peso com o cotovelo para não esmagá-la. Ele a beija como se dependesse disso pra viver. E a partir de agora ele sente realmente que dependerá. Para o resto de sua vida.
Ele sobe uma mão pela coxa da Lisbon, deliciando-se à sensação da pele sedosa em contato com a sua palma quente, seguindo até as costas dela parando somente ao alcançar o fecho do sutiã, desatando-o e libertando os dois montes macios e de bicos rígidos de prazer, a visão causa-lhe uma pontada na virilha e ele sente-se ainda mais duro. Ele abaixa-se para poder provar aqueles seios convidativos. Primeiro rodeando o bico de um com a língua, provocando-a e fazendo-a chamar pelo seu nome, em seguida ele intensifica o ato chupando e dando pequenas mordidas, fazendo-a arquear o corpo ao mesmo tempo em que ela o segurava pelos cabelos. Só após repetir o gesto no outro seio Jane parte para explorar outras áreas.
Descendo ainda mais sobre o corpo dela, Jane vai beijando, lambendo e mordiscando cada trecho de pele que encontra. Quando alcança o lugar entre as pernas da Lisbon ele a beija calorosamente em seu centro, fazendo-a arfar e clamar por ele. E mesmo tendo o tecido delicado da lingerie os separando, ele pôde sentir o calor e o cheiro exalado por ela, aquilo o entorpeceu de imediato, e seus planos de seguir beijando-a até os pés antes de voltar para aquela área tiveram que ser adiados para uma próxima vez, pois agora mesmo ele não queria outra coisa que não fosse sentir o sabor da sua amada em sua boca. E num gesto rápido ele se livrou da última peça de roupa que ainda a cobria.
Lisbon estava incapaz de pensar coerentemente. Com todo o prazer que Jane e sua língua habilidosa estavam lhe proporcionando, ela mal conseguia sibilar uma única palavra, a única que dominava seus pensamentos e a fazia se sentir em chamas. “Janeee”. Ele não tirava os olhos do rosto de Lisbon, estava adorando a visão que estava tendo, adorando ver no rosto da sua parceira todo o prazer que ela estava sentindo. Rosto retorcido, corado, olhos escurecidos, boca que ora mordia fortemente o lábio inferior, ora se abria num grito silencioso que ela se esforçava para manter preso na garganta. E ele sentiu uma pontinha de orgulho por saber que ele era o causador deste prazer.
- Jane... oh... não dá.. não vou.. aguentar.. – Ela falava com dificuldade enquanto seu corpo se contorcia.
- Não resista Teresa, deixe vir.. eu quero te ver. Venha pra mim. – Ele intensificou ainda mais o beijo íntimo, utilizando também agora os dedos para acelerar a explosão de prazer da sua namorada. Namorada. Ele também adorava isso. E com poucos segundos ela explodiu. O corpo todo pulsando e vibrando em espasmos de prazer. E Jane pôde sentir cada vibração em seus dedos e boca.
Ele escalou o corpo ainda trêmulo de Lisbon, alisou uma face rosada e sussurrou a milímetros de sua boca:
- Foi a coisa mais linda que eu já vi. Você é a mulher mais linda deste mundo, Teresa. E eu sou o cara mais sortudo. – Dito isto ele tomou a boca dela na sua e invadiu-a com sua língua compartilhando com ela o seu próprio gosto.
E bastaram só mais alguns minutos para que a Lisbon se sentisse pronta novamente. Uma perfeita combinação de força e rapidez e num piscar de olhos Lisbon estava sobre Jane, completamente no comando da situação.
- Uau! – Jane deixou escapar admirado com tamanha força e habilidade da sua pequena.
- Te surpreendi? – Ela disse com voz rouca a milímetros da boca do Jane e sem esperar pela resposta ela o beijou.
- Bom, eu confesso que sempre desconfiei que você gostasse de estar no controle também neste quesito, mas não posso negar que sim, você me surpreendeu um pouco..
- Que bom. – Ela sussurrou.
Lisbon agora descia beijos pelo corpo de Jane, certificando-se de dar a mesma atenção a cada centímetro quadrado de pele. Chegando ao box de Jane ela depositou alguns beijinhos no membro, ainda coberto, do seu parceiro, fazendo-o arfar e chamar por ela. Ela estava disposta a retribuir todo o prazer que ele proporcionara a ela, era a coisa mais justa a se fazer. Mas ele não a deixou seguir em frente. Jane se sentou, afastou-a alguns centímetros só para que ele pudesse livrar-se do seu box. Agora, com ambos completamente despidos, ele a puxa pra si, que permanece sentado sobre a cama, e ela senta-se entre as pernas de Jane com as suas sobre as dele, o enlaçando pela cintura. Os braços dela envoltos no pescoço dele. E finalmente ele a penetra. Começa lentamente, ambos gemendo e desfrutando da maravilhosa sensação. Depois os movimentos se intensificam e eles seguem nesta dança, trocando mais daqueles beijos apaixonados, os quais eles acabaram de se tornar dependentes.
Corpos unidos. Movimentos coordenados.
Mãos explorando texturas. Bocas reconhecendo sabores. Narizes identificando essências. E corações, finalmente encontrando um semelhante, batendo com a mesma intensidade num mesmo espaço de tempo. Tum-Tum-Tum. Eles estavam definitivamente na mesma frequência.
E quando estavam quase no ápice da paixão:
- I love you, Teresa. – Jane sussurra no ouvido da Lisbon. Ela não responde, porém uma lágrima de emoção escorrega de seus olhos antes dela ser completamente tomada pelo prazer, mais uma vez. Jane também se perde nos braços dela, sentindo o seu corpo vibrar em sintonia com o da Lisbon. Ele cai lentamente para trás, deitando-se e levando-a consigo, e a abrigando em seus braços. Assim permanecem por um bom tempo. Ela deitada sobre ele, a cabeça repousando sobre o peito de Jane ouvindo o coração dele desacelerar lentamente, e isso faz o seu próprio voltar também ao ritmo natural. Tum. Tum. Tum.
- Me too. – Ela finalmente responde, com certa dificuldade dada a exaustão de seu corpo.
- O quê? – Ele pergunta em tom neutro, fazendo-a reunir todas as forças de seu corpo para erguer a cabeça e encará-lo.
- Não. Não me diga mais uma vez que você não lembra.. – Ela diz com olhos suplicantes.
Ele ri largamente e responde:
- Sorry, eu não esqueci, só não pude evitar a brincadeira.
- Seu bastardo! – Ela o soca no peito, sem força para machucar um mosquito. – Você acha isso divertido?
- Desculpa, princesa. Eu te amo. Eu te amo muito! – Ele diz apertando o abraço e depositando-lhe um beijo nos lábios. – Mas é que você fica ainda mais linda quando está zangada. – Ele sorri.
- Ora, não me chame de ‘princesa’.
- Mas você é. Minha ‘princesinha zangada’. – Ele disse dando-lhe aquele maravilhoso sorriso que ganhava qualquer argumento. E vendo que seria inútil contestar e também sem ter mais energia pra isso, ela simplesmente rendeu-se, relaxando sobre o peito do seu parceiro e agora e finalmente também: amante.

Dias atuais

Lentamente Jane abriu os olhos e viu duas esmeraldas lhe admirando, e ele teve certeza de que seria impossível começar o dia de uma maneira mais perfeita.
- Bom dia, querida. – Ele disse sorridente.
- Bom dia, amor. – Ela respondeu da mesma forma.
Foram anos de parceria, amizade e cumplicidade, e ainda assim o muro continuava lá. Os impedindo de compartilhar o que eles sentiam por dentro. Foi preciso apenas um dia, ou melhor, uma noite para derrubarem o muro que os cercavam e permitirem-se tornar físico o amor que sentiam um pelo outro.
- Pronta para abrirmos os presentes? – Ele sorriu empolgado.
- Hum.. não sei, acho que quero ficar aqui só mais alguns minutinhos.
- Ora, vamos preguiçosa! – Ele disse já levantando-se da cama e indo até a janela para abrir as persianas.
- Jane, ainda é cedo.. – Ela resmunga.
- Mas hoje é um dia especial. – Ele a incentiva. – Se você não levantar eu vou ai te fazer cócegas. E você sabe que eu conheço todos os seus pontos fracos.
- Okay, okay! Você venceu! – Ela responde e num segundo está de pé, vestida no seu vestido de torcida que se tornou a camisola dela preferida do Jane. – Mas eu quero o meu primeiro.
- E você terá. – Ele sorri vitorioso.
Ambos vão até seus lados do armário e pegam, cada um, uma caixa. Em seguida voltam para a cama onde sentam um de frente para o outro.
- Certo.. aqui está o meu. – Ele, sorridente, entrega a ela uma caixa cubica de tamanho médio, e diverte-se ao olhá-la ficar cada vez mais zangada ao tirar uma caixa de dentro da outra. Após abrir a quinta caixa ela encontra uma outra caixinha no fundo e sua expressão muda instantaneamente. Essa caixinha era diferente das anteriores, esta era minúscula e aveludada. Ela ficou encarando aquilo sem reação.
- Não vai abrir?
Ela pega a pequena caixinha e a abre, revelando um lindo anel de diamantes. Agora ela estava de boca aberta, olhando alternadamente do pequeno objeto para Jane.
- Teresa. Você é a pessoa mais extraordinária que eu conheço. Às vezes durona, às vezes uma manteiga derretida. – Ele solta uma pequena risada. – Tão pequena e ainda assim tão forte e com um coração tão grande. A única em que eu posso confiar de olhos fechados. E apesar de tudo que eu fiz, mesmo conhecendo todos os meus defeitos, você ainda me ama. E só isso é suficiente para eu me sentir o homem mais sortudo da face da Terra. – Ele diz e observa o lindo sorriso emocionado nos lábios de Lisbon e as lágrimas que rolam pela face corada. – Mas eu quero mais. – Jane pegou o anel dentro da caixinha, ajoelhou-se ao pé da cama de frente para Lisbon estendendo o anel para ela e continuou – Teresa, meu amor, você aceita ser minha esposa e mãe dos meus futuros filhos?
- Oh my Gosh..! – Ela disse surpreendida.
- Isso é um sim? – Ele perguntou risonho e franzindo as sobrancelhas em incerteza.
- Sim! Sim, sim, sim! – Ela se abaixa e o abraça pelo pescoço ao mesmo tempo em que o beija ternamente.
Ao romper o beijo Jane pega a mão direita da Lisbon e após deslizar a aliança por toda a extensão de seu dedo anelar ele deposita um beijo casto em cima disto e fica admirando a sua agora noiva.
- Não vai querer olhar o seu presente? – Lisbon rompe o silêncio após passarem alguns segundos apenas se olhando.
- Claro. – Ele diz e sorri largamente.
Jane volta a sentar-se na cama, no mesmo local de antes, e recebe uma caixa, retangular e rasa, das mãos da Lisbon. Ele então puxa a fita lançando um olhar para sua noiva e sorrindo-lhe. Mas quando abre a caixa sua expressão muda de imediato.  O sorriso desaparece, o queixo cai boquiaberto, os olhos se alargam e inevitavelmente lágrimas brotam e lavam seu rosto.
- Querido, você gostou?  – Ela pergunta sem ter certeza quanto à aceitação dele.
- Teresa, isso.. isso.. – Tomado pela emoção ele não consegue continuar a frase, apenas direciona a ela um olhar genuíno e questionador.
- Sim, é verdade. – Ela responde e sorri. – Parece que o futuro não está tão longe assim, não é?
Ele a abraça forte e amavelmente. Lágrimas não param de descer pelo seu rosto.
- Obrigado, amor. – Ele diz recuperando as palavras e continua com a voz embargada devido à emoção – Esse é o melhor presente que você poderia ter me dado. – Ele afasta-se um pouco só para pegar o rosto dela entre as mãos e beijá-la no intuito de fazê-la sentir toda a intensidade de seu amor e o quanto ela o fazia feliz.
- Eu te amo tanto, Teresa! – Ele diz olhando fundo nos olhos dela após o romper do beijo.
- Eu sei, eu sinto. E eu também te amo. Muito! – Ela responde e usa uma das mãos pra secar as lágrimas dele.
- Obrigado por me fazer o homem mais feliz e completo deste universo! – Ele fala acariciando-lhe o rosto.
- É um prazer. Afinal, você já faz o mesmo por mim.
Após alguns minutos de abraços, beijos e declarações de amor Jane levantou-se da cama e colocou o seu presente no criado mudo ao lado da cama. Um porta-retratos com a ultrassonografia de um embrião de 5 semanas. Ali era o lugar perfeito para pôr a primeira fotografia do seu filho, ou filha, com a Lisbon. Assim ele poderia olhá-lo todas as manhãs e também à noite antes de dormir. Seu filho era agora do tamanho um grão de feijão, mas ele já se imaginava ensinando-o seus truques de mágica ou lendo histórias antes de dormir. “Um filho. Um filho da Lisbon. Isso será maravilhoso!” Ele sorri ao pensamento e novamente une-se a ela deitando na cama e abraçando-a por trás.
- Eu estava pensando.. Espero que nosso filho não puxe a você, ou não sei se poderei lhe dar com dois Jane’s. – Ela diz muito seriamente.
- Se ele puxar a mim.. – Ele começa, alisando a barriga ainda lisa dela. – Você estará ferrada! Você não resistirá ao nosso charme e juntos, seremos invencíveis. – Ele ri amplamente divertindo-se.
- Oh God.. Deus me ajude!
E eles ficam ali por mais algum tempo, abraçados, olhando o porta-retratos. Agora eles tinham um laço concreto. Um filho. Metade dele, metade dela. Fruto do amor que sentiam um pelo outro. Logo aquele fruto estaria dando os primeiros passos, falando as primeiras palavras. Agora tudo seria diferente, pois teriam alguém que dependeria deles. A partir de agora seriam uma família e teriam uma nova vida. Um novo começo.
- Feliz Natal, Jane.
- O melhor de todos.


Fim

2 comentários:

  1. OMG! Mikkie o que foi isso? Você andou passando infinitas vezes na fila da perfeição, foi? Acho que nunca tinha chorado tanto lendo uma Fanfic [e olha que eu choro na maioria delas u.u KKK], e desejado louca e desesperadamente que o Heller para de palhaçada e nos dê Jisbon logo >.< Amei, cada detalhezinho: da fofura do encontro, passando pelas cenas calientes e voltando para a perfeição da troca de presentes <3 Na boa, acho que morri aqui. Mas morri TÃO feliz U.U

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    1. Ownn Ninna! *.* Muito obrigada! Fico feliz de saber que você gostou. *-------* Agora tô estudando na mesma escola de perfeição em que vc e a Juh são formadas! Rsrsrsrs' *u*
      Beijos! :*

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