Nota: Olá Gente... mais uma fic saída do forno, rsrsrs. Essa é uma
fic-presente. Esse é meu presente de Natal para minha irmã de coração e
companheira de blog. Essa é minha primeira NC então não me matem se eu escrevi
alguma coisa errada. hahaha Espero que se divirtam E PLEASE comentem. ^^
MERRY CHRISTMAS!
~.~
Autora: Juliana
Alves
Classificação: NC-17/Romance
Advertências: Contém linguagem gráfica de sexo
Capítulos: One-Shot
Completa: [x] Sim [ ]
Não
~.~
Teresa
Lisbon era uma mulher de respeito, independente, responsável e sábia, ainda
muito jovem teve que cuidar dos irmãos quando a sua mãe faleceu e lidar com um
pai alcoólatra. Ela tinha experiência com crianças e as amava, era seu instinto,
o que podia fazer? Além disso tudo Teresa Lisbon era uma agente excelente e
exemplar, chefe do departamento que fechava mais casos em toda a agência e
mesmo com toda essa credibilidade e autoridade imposta e dominada por ela, Teresa
Lisbon não sabia controlar, domar ou qualquer outra palavra que sirva de exemplo,
ela simplesmente não conseguia impor regras a Patrick Jane.
Aquele
era o terceiro processo em duas semanas que ela tentava negociar por causa
dele. Os casos tinham sido fechados, disso ela não tinha do que reclamar, mas
pelo amor de Deus, era a semana antes do natal, ela só queria um pouco de paz
durante esses dias. Mas ela viu seus planos ir por água a baixo quando avistou
Bertram entrando com mais um arquivo na mão.
-
Mais um processo, Lisbon. – Ele disse zangado – Eu não sei o que fazer para
deixá-lo fora de encrenca. Você disse que podia tomar conta dele e pelo que
vejo isso não acontece. Sabe o que eu tive que fazer para o FBI não aparecer
aqui e prender o Jane? Eu quase arranquei minhas calças de tanto favor que tive
que cobrar. Dê um jeito nisso.
E
sem deixar Lisbon emitir nenhuma defesa ele desapareceu. Respirando fundo e
contado até dez ela pediu paciência a Deus para lidar com Jane, porque ela
sabia que se pedisse força ela socaria aquele narizinho empinado, ou pior,
descarregaria a arma dela naquele peitoral divino, e assim que o pensamento
passou ela se recriminou, era só que faltava agora, ela ficar fantasiando com
Jane. Oh céus, ela precisava de um namorado.
-
Hey, Lisbon. – Disse Patrick e entrou na sala dela.
-
O que você quer Jane? – Perguntou ela irritada.
-
Nada. Apenas ficar aqui e tomar meu chá. – Ele sorriu e encarou ela. – Você se
incomoda?
Se
incomodar? Claro que se incomodava, ela estava pensando em como perfeito era
aquele peitoral e ele aparecesse assim do nada? Oh droga, ela tem que parar de
pensar nisso, do jeito que Jane era iria perceber o rubor em sua face. Mas
antes que perdesse o controle total da situação ela se levantou da mesa.
-
Não, Jane. Pode ficar ai mesmo. Eu já ia pegar um café para mim. – E sem
esperar resposta ela sumiu da sala.
Ela
foi andando pelas mesas e percebeu que todos trabalhavam alegremente, entre
sorriso e brincadeiras. Os assassinatos estavam em baixa ultimamente e isso
deixava todos felizes, pois só em pensar em sair do escritório num tempo frio
como era nessa época já desanimava a todos e inclusive aos criminosos, ainda
bem.
Chegando
na cozinha ela preparou um café e sentou no balcão, segundo depois Van Pelt
apareceu.
-
Hey, Boss. – Ela disse e sorriu - Semana parada, não é? É até bom, mais tempo
para fazer as compras de natal.
-
Pois é. – Disse Lisbon e sorriu. - Eu não tenho muita paciência para fazer
compras, mas como é necessário...
Sorrindo
Van Pelt concordou com um aceno de cabeça e ficou pensativa por um momento.
-
Boss, você está participando do amigo secreto da agência, certo?
-
Tenho algum modo de fugir? – Perguntou sarcástica.
-
Acho que não. – Disse Van Pelt divertida. – É que...
-
É que... é que o que, Grace? Diga logo.
-
É que eu ainda não comprei o presente do meu amigo secreto e queria lhe
perguntar se não quer ir comigo nesse fim de semana? – Perguntou Van Pelt de
uma vez antes que perdesse a coragem.
-
Huumm... – Resmungou Lisbon pensativa – Bem... eu ainda não comprei e nem sei o
que comprar, mas... isso seria legal. Ok, vamos marcar sim.
-
Ótimo, Boss. Amanhã ainda é sexta então marcamos tudo para a manhã de sábado. –
Disse Van Pelt feliz e saiu da cozinha quase saltitando.
Sorrindo
divertida Lisbon voltou para a sala e nem lembrava que tinha deixado Jane lá
quando o avistou ainda no sofá, agora deitado e olhando para o teto.
-
Você sabe que o seu Elvis fica lá no seu sofá, não é? – Falou ela sorrindo –
Lhe garanto que ele não sai por ai correndo de teto em teto.
-
Voltou menos emburrada, o que aconteceu? Estava conversando com Van Pelt
assuntos de meninas? – Perguntou ele sem tirar os olhos do teto.
-
E se foi?
-
Nada não. É que você saiu daqui irritada comigo e eu não sei o que fiz.
-
Ah não? Eu posso fazer uma lista para você, se quiser. – Ela disse começando a se irritar de novo.
-
Ok, ok. – ele falou e levantou. – Entendi, você só se irrita comigo. Mas sabe
qual é o ditado disso?
Ela
o encarou e esperou a resposta.
-
Bem... dizem que a gente só implica com quem a gente ama. – Ele falou e a
encarou ternamente.
Por
um momento Lisbon pôde perceber a sinceridade nos olhos dele, e ela não
conseguiu evitar o amor e o sentimento de carinho suavizar seu próprio olhar.
Mas tudo acabou quando ele sussurrou:
-
Eu sei, Teresa, eu sou irresistível.
Então
ela viu tudo ficar vermelho...
-
SAI DA MINHA SALA, JANE. – Ela gritou e arremessou uma caneta.
Correndo
e gargalhando divertido ele passou por Rigsby e Cho que voltavam de um lanche.
~.~
Era
9:30 da manhã de sábado e Grace batia na porta de Teresa como o combinado. Grace
estava com um vestidinho rosa e botas confortáveis.
-
Hey, Boss. – Ela disse sorridente. – Trouxe café.
-
Bom dia, Grace. E pode me chamar de Teresa hoje, sem formalidades. – Falou
Teresa sorrindo. – Obrigado pelo café.
Teresa
estava confortável com suas roupas também, usava uma calça jeans justa e blusa
azul um pouco mais decotada que o normal, usava botas também. Pegando a chave
do carro e a bolsa as duas saíram e foram em direção ao centro, o dia prometia
muita caminhada.
Quase
três horas depois Grace carregava algumas sacolas enquanto Teresa ainda se
dividia entre o que comprar e pararem para comer.
-
Ok, é oficial. Estou exausta e faminta – Disse Teresa.
-
Mas ainda não compramos nada para seu amigo secreto. – Disse Grace fazendo
beicinho – Vamos lá, Teresa. Só mais algumas lojas.
-
Depois, pleeeasseee. – Ela falou como uma adolescente. – Eu preciso comer,
minha glicemia está baixa e posso morrer a qualquer momento. – Falou dramática.
Grace
gargalhou e revirou os olhos, ela parecia a irmã mais velha ali. Ela nunca
pensou que fazer compras com a chefe seria tão divertido, ela pôde conhecer um
lado totalmente novo de Teresa, durante todo o passeio elas sorriram, brincaram
e deram notas para os homens que passaram ao redor com direito a piscadelas e
beijinho, pareciam duas adolescentes.
-
Ok, fine. Vamos comer, estou faminta também. – Disse Grace e olhou ao redor a
procura de uma lanchonete.
Assim
que entraram um garçom veio as atender, e ao se aproximar delas as duas
trocaram um olhar cúmplice. O que era totalmente compreensível, o homem parecia
uma artista de Hollywood, alto, moreno, com os olhos incrivelmente azuis e um
sorriso que mexeria com a estrutura de qualquer mulher.
-
O que as senhoras vão querer? – Perguntou ele simpático.
-
Voc... Hã... um sanduiche de frango e uma coca light. – Falou Teresa.
-
Eu quero uma salada e um suco de laranja. – Disse Grace sorrindo.
-
Ok, volto em breve com os pedidos. – Disse ele e saiu.
-
Oh, My God. – Disse Grace com uma voz estridente. – O que foi isso, você ia
dizer que queria ele?
-
Ia, mas meu bom senso falou mais alto. – Disse Teresa e gargalhou.
Grace
acompanhou a gargalhada e ambas começaram a conversar sobre tudo e sobre nada,
até que Teresa ficou séria de repente.
-
Obrigado, Grace.
-
Pelo o que? – Perguntou confusa.
-
Por esse dia, eu nunca me divertir tanto. – Disse Teresa sincera. – Eu tenho
apenas irmãos o que significa que ninguém gostava de fazer compras, e minha
adolescência foi de muito trabalho o que me deixou sem amigas. Essa é a
primeira vez que eu saio assim... sem me preocupar, só me divertir. E eu
agradeço a você por isso. Você é uma amiga muito boa, Grace.
Grace
ficou sem saber o que dizer, mas não era preciso, as lágrimas que brilhavam de
emoção em seus olhos era tudo o que Teresa precisava, e a cumplicidade que
dividiram durante o dia era suficiente para confortá-la e saber que tinha uma
amiga para qualquer hora.
Após
um lanche as duas voltaram a fazer as compras, Grace parou em uma loja
masculina e saiu de lá com três sacolas, todas com presente para os meninos da
equipe.
Depois
de quase meia hora elas passaram por uma loja que chamou a atenção de Teresa,
elas entraram e encontraram de tudo um pouco. Era uma grande loja de souvenir.
Corredor atrás de corredor elas andaram por quase uma hora quando Teresa parou
em frente a uma prateleira.
-
Eu acho que vou levar esse. - Ela disse e pegou o objeto. – O que você acha?
-
Tem certeza que vai fazer isso?
-
Tenho. – Disse Teresa, horas antes elas revelaram quem era os amigos secretos,
o que revelou ser bem útil.
-
Então esse é perfeito. – Disse Grace sorrindo. – Mas é melhor o verde.
Sorrindo
elas foram até o caixa. Presente comprado e embalado elas saíram da loja e encerraram
o dia, ambas exaustas, mas felizes e satisfeitas.
~.~
Cinco
dias depois...
Aquela
noite de quinta-feira era o grande dia, 24 de dezembro, véspera de Natal e a
festa da agência. Todos já estavam no salão quando Teresa entrou e escutou
algumas arfadas de surpresa, o que não era para menos, o vestido vermelho e
decotado a deixava feminina e mostrava as curvas que ela escondia no trabalho.
Jane
que estava de costas conversando com Cho e Rigsby só percebeu que alguma coisa
chamava a atenção de todos quando foi totalmente ignorado e o mais
surpreendente, Cho estava com cara de surpresa, isso mesmo ele estava
expressando uma reação. Devagar Jane se virou e teve que fazer um esforço
tremendo para não gemer na frente de todos. Teresa já o deixava desconcentrado
com as roupas pouco femininas de trabalho, imagine ali naquele momento. Ele a
encarou dos pés a cabeça, primeiro passou pelas sandálias altíssimas e logo em
seguida admirou o vestido vermelho agarrando cada curva como uma segunda pele. E
por fim a encarou, os olhos pareciam ainda mais verdes e brilhantes. Ela tinha
um sorriso travesso brincando nos lábios, Teresa então procurou pelo local por
algo ou alguém. Sorrindo ela foi em direção a mesa onde Grace e... Michael??
Ok, aquilo era demais até para ele, Michael era um novato, tinha vindo de
Boston há algumas semanas e era tão certinho que irritava Jane. Ele deu um
passo em direção a elas quando Cho o parou:
-
Jane, deixe elas se divertirem. – Falou sério. – E você nem pense em sair daí Rigsby.
– Ele disse e tocou o braço do outro agente.
-
Você só está calmo porque não são suas garotas lá, Cho. – Disse Rigsby com
raiva. Jane se limitou a concordar.
Mas
então Jane parou para pensar, o que danado estava acontecendo com ele? Ele
estava com ciúmes de Teresa? Era só o que faltava agora, está certo que aquele
vestido o estava deixando perturbado, mas... quem ele queria enganar? Ele tinha
deixado acontecer algo que ele imaginou ser improvável, ele se apaixonou.
Simples assim, como uma boa xícara de chá, ele estava perdidamente apaixonado
por ela, pela sua chefe, sua amiga, a única que o conhecia plenamente o seu
pior e melhor lado, e essa descoberta o deixou aturdido por um momento. O que
ele iria fazer para ela se apaixonar por ele também? Depois ele pensaria nisso,
por enquanto ele ficaria a admirando de longe.
-
Come on, Cho. Me deixe ir. – Falou Rigsby tirando Jane de seu devaneio. – Olhe
o que ele está fazendo, está dando em cima da Grace.
-
Men, você precisa de tratamento. – Disse Cho. – Ela é uma agente treinada e se
precisasse de ajuda Lisbon está com ela. Você sabe, armada e perigosa.
-
Oh Come on, Cho. – Falou Jane desolado. – Olhe aquilo, ele está dando em cima
das nossas garotas.
Rigsby
e Cho o encararam como se uma terceira cabeça estivesse crescido nele.
-
O que? – Ele falou inocente. – Ela são nossas garotas, somos uma equipe.
-
Jane, você é uma caixinha de surpresa mesmo. – Disse Rigsby e sorriu. – Estamos
esperando o que? Vamos logo.
Sem
mais demora os três se aproximaram da mesa que elas estavam e mesmo antes de
chegaram o pobre Michael sumiu dali antes que fosse aniquilado pelo olhar
mortal que era lançado para ele.
Grace
que estava de frente para o salão e observava a aproximação dos rapazes os encarou
com cara feia.
-
Vocês intimidaram o pobre do Michael.
-
Claro que não. – Falou Rigsby.
-
Só viemos falar com vocês. – Disse Jane.
-
Sei... – Comentou Teresa e se voltou para eles.
Antes
que mais conversa fiada fosse dita, Bertram anunciou que cada departamento se
dividisse e começasse o amigo secreto, só assim ele poderia comer, o que ele
precisava, pois estava morrendo de fome. Todos gargalharam com a ordem. E assim
foi feito, como nem todo mundo se conhecia dentro da agência cada departamento
que organizasse sua própria brincadeira.
O
departamento de homicídios se reuniu num canto do salão... o começo da troca de
presente foi divertida, o agente Johnson deu um presente inusitado para Rigsby
e todos caíram na gargalhada, um chaveiro antiperda. E durante algum tempo
todos distribuíram presentes, Cho tirou Michael, Rigsby tirou Andrew e Jane
tinha tirado Van Pelt e Van pelt tirou Chloe. O agente Marcel tinha tirado
Lisbon e ela foi a última, todos sabiam quem faltava, mas a ansiedade era
grande.
-
Ok, meu amigo secreto todo mundo sabe. – Ela sorriu. – Ele nem precisa se
esforçar e usar seus dotes de mentalista.
Todos
sorriram e ela pegou uma caixa aos pés da cadeira e o entregou. Intrigado e com
um sorrisão no rosto ele tentou adivinhar o que era:
-
Humm... é retangular... é um livro? -
Perguntou ele e a viu negar. – Então uma caixa de bombom...
E
durantes dois minutos ele tentou, mas Teresa já estava perdendo a paciência.
-
Oh, pelo amor de Deus, Jane. Abra logo a caixa.
E
ele abriu... e a olhou desconfiado. Era um álbum de fotografias. Na capa estava
escrito “Foi naquele momento especial que
você fotografou a essência da vida”. Jane ficou encarando o álbum alguns
segundos antes de abrir, então respirando fundo abriu as primeiras páginas e
seus olhos se encheram de lágrimas, fotos de Angela e Charlotte estava lá com
frase simples e amáveis, e ao final tinha outra frase “Passado: Doces lembranças”. O segundo bloco de folhas estava com
fotos deles, de toda a equipe, em momentos descontraídos e em cenas de crime, o
que poderia ser até bizarro, mas não para ele. A segunda frase adornava com
letras vermelhas “Presente: Fortes
momentos”. O terceiro bloco estava totalmente em branco, ele foi até o fim
e leu a última frase “Futuro: Tudo que eu
sonhei”, emocionado ele olhou para ela.
-
Você gostou? – Perguntou ela sussurrando.
-
Se eu gostei? – Ele sorriu – Eu amei Lisbon, obrigado.
E
antes que ela pudesse falar qualquer coisa ele a abraçou. Mas o abraço foi um
pouco forte e ambos sentiram o formigamento de desejo passar por eles. Van Pelt
percebendo a situação e a tensão que iria se formar bateu palma e disse que já
estava na hora do jantar o que fez todos ignorarem a situação a frente e se
voltar para a imensa mesa de jantar.
Risos,
músicas, comida e uma quantidade generosa de Eggnog os deixaram um pouco mais
soltos e leves. Depois de dançar com Cho e até vê-lo rir um pouco Lisbon se
aproximou de Jane.
-
Hey. – Ela disse sorrindo – Você realmente gostou do meu presente?
-
Claro que sim. Ainda dói ver fotos ou até ouvir sobre elas, mas a dor agora
diminuiu, e foi muito legal de sua parte escrever aquelas frase. – Ele disse e
sorriu para ela.
-
Eu não escrevi, elas já estavam no álbum.
Jane
limitou a encará-la e desconfiar. Mas assim que ela abriu a boca para se
defender um grito invadiu o salão.
-
MISTLETOE... – Van Pelt apontou e todos encaram o casal em baixo do visgo.
Jane
e Lisbon se encararam, e terror passou por eles. E agora? Eles tinham que
cumprir a tradição.
-
Vamos Jane, mostre que você é um homem de tradições. – Gritou Bertram.
-
Lisbon... – Ele começou e deu um passo em direção a ela. – É a tradição.
-
Janeee, é melhor não. Não pod....
E
ela não terminou, os doces lábios dele cobriu o dela com ternura e cuidado. Um
braço passou pela cintura dela e os corpos se colaram. Todos os sentidos de
Lisbon entrou em alerta quando ela sentiu o gosto dele, o cheiro dele, mas do
mesmo modo rápido que veio, tudo se acabou.
Todos
bateram palmas e sorriram satisfeitos. Lisbon sentiu o rosto queimar e sabia
que deveria está da cor do vestido, pelo menos ela iria combinar ainda com ele.
Jane
estava com um sorriso presunçoso no rosto e olhou sem graça para ela. Ele
estava tentado aparentar calmar, mas ele tentava controlar a respiração, pois
um simples toque dela o derretia e mesmo que o beijo tivesse sido suave e rápido
era suficiente para deixá-lo confuso.
Instantes
depois Van Pelt apareceu ao seu lado.
-
Jane, você não vai atrás dela? – Ele a encarou confuso e só percebeu do que ela
estava falando quando viu Lisbon sair do salão.
~.~
Patrick
não tinha conseguido alcança-la antes dela entrar no carro, como o seu cintroen
estava do outro lado do estacionamento ele perdeu um tempo considerável e só
chegou minutos depois dela. Batendo três vezes na porta esperou que ela
atendesse.
Quando
levantou o punho para bater de novo a porta foi aberta.
-
O que você quer, Jane? – Perguntou Teresa com a voz cansada.
-
Podemos conversar?
Abrindo
relutante o restante da porta ela deu passagem para ele entrar. Ela já tinha
tirado a sandália e estava ainda menor, mas o vestido ainda estava ali o
provocando, Patrick estava considerando pedi que ela colocasse um roupão para
poder conversarem. Mas ela o tirou de seu devaneio quando falou:
-
Jane, porque fingiu que não sentiu nada lá na festa? – Foi direta
Por
essa ele não esperava, o assunto veio direto e cortante.
-
Você não sabe? - Ele sorriu sem graça. – Eu não podia te beijar na frente de
todos.
-
E porque não? Tem tanta vergonha de mim, que era errado me beijar?
-
Vergonha? Por que eu teria vergonha da mulher mais linda da festa?
-
Não sei, me diga você.
-
Quer saber mesmo? – Ele falou e deu um passo em direção a ela colando seus
corpos. – Eu não podia te beijar direito porque eu não queria que nosso
primeiro beijo fosse assim, na frente de tantas pessoas e muitas desconhecidas.
Teresa
viu as pupilas dele dilatarem e sabia que as própria deveria estar também. O
calor que emanava deles era prova suficiente de como se sentiam.
-
Sabe por que eu não queria te beijar na frente de tanta gente? – Sussurrou ele.
– Eu tinha medo de que se eu começasse não conseguisse parar e acredite em mim,
eu não serei capaz de parar agora.
E
do mesmo jeito de antes ele a enlaçou pela cintura e a puxou de encontro ao
corpo. Mas os lábios não foram ternos dessa vez, ele a beijou com a fome de
anos de espera. Faminto ele não esperou por permissão e forçou a entrada da
boca dela com sua língua habilidosa.
Sem
resistir por muito tempo Teresa gemeu a sensação e se deixou levar, ela esperou
por isso durante muito tempo para parar agora.
Patrick
começou a dá passos atrás de passos e a prensou contra a parede, ele foi um
pouco rude e sussurrou um ‘desculpe’ ao
pé do ouvido dela. Teresa agora participava ativamente da ação e com pressa
tentava tirar a camisa dele, foi ai que percebeu que naquela noite ele estava
sem o colete. Com força ela conseguiu arrancar a camisa, fazendo alguns botões
voaram pela sala, e com um desejo que não sabia que tinha arranhou aquele
peitoral divino com que sonhava todas as noites. Gemendo Patrick a encarou e
sorriu, os olhos estava escuro de excitação, mas não era só os olhos que
demonstrava isso. Teresa podia sentir todo o corpo febril dele mais ainda sua
masculinidade a apertando, e num gesto rápido ele tirou o vestido dela,
deixando-a apenas com a lingerie. Sorrindo com malícia ele espalmou as mãos nas
nádegas dela e apertou fazendo ela dá um gritinho maravilhado. E como se
levantasse uma pena, a levantou e a colocou na cintura e empurrou seu corpo na
parede fazendo suas intimidades se tocarem. Aquilo foi o bastante para ela, seu
corpo se arrepiou e ela gemeu mais alto dessa vez.
Motivado
Patrick a beijou novamente, mas dessa vez ele foi mais lento, saboreado a boca
dela como se fosse um oásis no deserto. Ele se sentia sedento e só ela que
conseguiria acabar com isso. Com ela ainda pressa a sua cintura ele foi
caminhando para o quarto, com uma força que não mostrava no trabalho ele
sustentou aos dois nas escadas, assim conseguiram chegar vivos lá.
Já no quarto ele a desceu suavemente na cama e
a olhou dos pés a cabeça, sem a presença do vestido agora.
-
Você é tão linda, Teresa. – Ele disse num sussurro e deitou por cima dela. Com
beijos suaves ele desceu pelo corpo dela.
Beijou
ora devagar, ora mais exigente. Até que ele parou entre os seios dela, com
delicadeza ele tirou o sutiã e a olhou com admiração. Dando dois beijos castos
em cada um ele sorriu e a cheirou como um cãozinho, isso fez Teresa dá
risadinhas, mas isso desapareceu assim que ele abocanhou um seio com fome e a
levou ao delírio, o outro seio não foi abandonado, pelo contrário ele dava um
tratamento bem merecido com as mãos fazendo-o ficar ainda mais rígido de desejo,
depois ele trocou. Vendo que ela ficava cada vez mais excitada ele desceu sua
mão pelo corpo dela, apertando onde alcançava até que chegou no local que ela
mais queria e a tocou. E foi a vez dele de gemer, ela estava bem molhada e
quente para ele.
Soltando
o seio ele desceu até ficar com o rosto entre as pernas dela, tirou a calcinha
e a cheirou:
-
Oh God! Você é tão cheirosa, Teresa. – Ele disse com a voz embargada. – E tão
linda.
-
Droga, Jane. Faça... logo. Pare de falar, você está... me... matando – Ela disse
com a voz rouca e sem fôlego.
E
ele fez, a provou com a fome de mil homens, pega de surpresa ela gritou de
desejo. E agarrou a cabeça dele para mantê-lo ali. Depois de alguns minutos ela
sentiu seu corpo formigar e pedir por mais, e antes que pudesse pensar ou pedir
ela sentiu uma explosão tomar seu corpo e ela ficou mole.
Com
um sorriso bobo no rosto Patrick a beijou e ela pode se prova na boca dele. Gemendo
e ainda com desejo ela inverteu as posições, ela que estava por cima agora, com
habilidade e pressa ela se livrou da calça dele e o deixou só de boxer. E ao
olhar para ele e ver o membro que pulsava por ela, Teresa sentiu seu coração
acelerar, já fazia um tempo desde Walter que ela não tinha ninguém e pelo que
ela via, estaria bem dolorida no dia seguinte.
Respirando
fundo e sorrindo para Patrick ela sentou entre as pernas dele e o beijou e sem
que ele percebesse, ela lhe tirou o boxer e se preparou para se unirem. Quando
sentiu o aperto da mão dela em seu membro Patrick gemeu meio torturado e fechou
os olhos em êxtase.
Teresa
então desceu nele, polegada por polegada, mas parou quando a dor a incomodou,
ele então abriu os olhos:
-
Lisbon? Oh God, eu estou machucando você, saia de cima de mim. – Ele disse
desesperado.
-
Cala a boca, Jane. – Ela disse respirando fundo. – É que você é grande e faz um
tempo que eu não faço isso, só preciso me acostumar.
Derrotado
ele deitou a cabeça no travesseiro e esperou ela se ‘acostumar’, ele precisava
se concentrar muito para não sentir o quando ela era apertada e quente. E
Droga, ele iria vim fácil se continuasse pensando nisso.
Patrick
então sentiu que ela se uniu totalmente a ele e começou a balançar o quadril,
durante um tempo ela ficou naquele ritmo torturante e lento, até que ele se
sentou e a abraçou e isso fez ele deslizar ainda mais para o calor dela,
gemendo em unísson ele aumentou e passo. Sem fôlego e pedindo por mais Teresa
cravou as unhas na pele dele e o abraçou mais apertado. Patrick sabendo que ela
estava perto e ele também a beijou no pescoço, deixando uma marca. Uma marca de
que ela era sua. Instantes depois ela ficou tensa e gozou. O aperto das paredes
dela foi tão forte que ele não aguentou e gozou também, chamando o nome dela.
Os
corpos caíram na cama exaustos e satisfeitos, mas eles ainda estavam unidos.
Com o rosto no peito dele Teresa pôde ouvir o coração dele que batia
descompassado assim como o dela. Levantando a cabeça eles se olharam.
Sorrindo
ele a encarou:
-
Eu te amo, Teresa.
Sorrindo
satisfeita e ainda mais feliz com a declaração ela deitou a cabeça novamente no
peito dele:
-
Eu também te amo, Patrick. – Ela falou e sentiu o sono a levar.
~.~
Dia
seguinte...
Já
passava das dez horas da manhã quando Lisbon acordou. Ela sorriu como uma boba
quando sentiu o braço dele na sua cintura. Ela olhou para o relógio e viu que
já era tarde, mas a preguiça parecia que tinha se apossado do corpo dela e ela
nem ligou. Algo chamou sua atenção... em cima da mesinha de cabeceira estava o
álbum que ela tinha dado a ele. Pegando ela viu um envelope endereçado a ela,
com a letra de Jane. Se sentando, mas mantendo o braço dele ao redor de sua
cintura ela abriu a carta:
“Querido Papai Noel....
Foi assim que eu
comecei minha carta de natal quando eu fiz sete anos. Naquela época eu só
queria um carrinho, apenas isso Teresa. Mas meu pedido não foi atendido. Ao
contrário, naquele final de ano minha mãe foi embora. Depois disso eu nunca
mais escrevi uma carta para o Papai Noel.
Até que completei 17
anos e escrevi mais uma, endereçado para meu pai. Dizia que eu iria embora, que
não aguentava mais aquela vida de trambiques. Mas antes que eu tivesse
oportunidade de fugir ele descobriu e me bateu. Aquilo dói até hoje, Lisbon.
Depois disso eu prometi
não escrever nada para ninguém. Mas anos depois eu conheci Angela e foi através
das cartas que nós fugimos e fomos embora do circo. Anos após anos nossas vidas
melhoravam e eu enriquecia, tivemos Charlotte e mantínhamos uma vida boa. Até
que Red John apareceu. E eu prometi não escrever para ninguém mais uma vez.
Mas aqui estou eu
Lisbon, escrevendo para você. Me levantei para tomar um pouco de água e ao
voltar encontrei você dormindo como um anjo, eu por um momento achei que fosse
um sonho. São quatro e quinze e estou lhe admirando. Você é tão linda, mas
quando está adormecida e sem preocupações, ainda mais linda.
Por muito tempo eu não
me permitir te amar Teresa, mas foi por puro medo. Medo de te machucar, medo de
estragar tudo. Mas foi justamente esse medo que te manteve segura, eu sei que
agora as coisa começarão a ficar complicada, mas farei de tudo para te provar
que vai valer a pena. Eu vou te provar que te amo a cada gesto, eu sei que você
pode pensar que ficou louca por está comigo. Mas eu tenho uma coisa para te
dizer, se você está louca eu também estou, estou louco e perdidamente
apaixonado por você.
Então... por mais que
pareça que eu quero dormir e que estou aproveitando meu sono me acorde e diga
que não foi um sonho e eu prometo que você receberá um maior sorriso que eu já
dei”.
Encarando
a carta com lágrimas nos olhos Lisbon ia colocar o álbum na mesinha quando ao
lhe chamou a atenção. A aliança dele estava presa com um laço no álbum na parte
do passado(doce
lembranças). E havia uma fotografia na parte do futuro(tudo que eu
sonhei), uma foto deles, da festa do dia anterior, mas como
ele... Grace, ela devia ter mandado as fotos tirada durante a festa.
Limpando
as lágrimas que nem tinha sentindo descer, ela acariciou o cabelo e beijou
suavemente os lábios dele e sussurrou.
-
Amor, acorde. Não foi um sonho.
Patrick
abriu o sorriso mais iluminado que ela viu. Abriu os belos olhos azuis e a
fitou com adoração.
THE END
É perfeiiiitaaaa!!! E é MINHAAA!!! \o/
ResponderExcluirMelhor presente de Natal, EVER¹³! rsrs
E vc arrasou na NC, Juh.. sugiro repetir a dose! *----*
Bjs, maninha! E muito obrogada pelo presente maravilindo!!!
Own *.* Maninha tu é muito suspeita para falar... rsrsrsrs
ExcluirMas eu fico feliz que você tenha gostado do seu presente hihihihi
Meu deus Juliana, o que foi isso? eu tô morrendo aqui. não, não, não ohhhh meu deuusssssss PQ O HELLER NÃO LÊ ESSAS FICS????????? g-zuis, que tortura. nammm
ResponderExcluiramei
amei amei
Obrigado Bárbara, eu fico tão feliz ao saber que gostou. Assim eu sei que fiz certinho. *o*
Excluir