Capítulo
Um
Temperance
voltou à consciência e a primeira coisa que sentiu foi cheiro de antisséptico,
então ela soube que estava num hospital. “Odeio hospitais!”, pensou ela. Aos
poucos ela abriu os olhos, mas os fechou rapidamente por causa da claridade. Na
segunda vez teve mais sucesso e conseguiu focalizar numa figura adormecida na
poltrona no outro lado do quarto.
-
Ei, Sweetie. Você acordou.
Virando
a cabeça em direção à voz, Temperance viu Angela entrar com dois copos de café.
Passando pelo desconhecido ela o cutucou o acordando e entregando o café.
-
Angie? – Chamou Temperance.
-
Yeah? – Perguntou Angela sorrindo e
se sentado na cama.
-
Quem é esse? E o que ele esta fazendo no meu quarto? – Perguntou ela tentando
não demostrar preocupação.
-
Oh, Ele. – Perguntou Angela sorrindo. – Ele vai se apresentar. Hey, Booth. Vem
aqui ela já acordou.
Booth
se aproximou com cuidado, ele estava com medo da reação dela, e se ela o
expulsasse dali, ela ainda não o conhecia e ele tinha certeza que assim que ele
dissesse quem era e o que fizera ela o agradeceria e o mandaria embora, mas com
a pouca confiança que tinha chegou ao pé da cama e sorriu.
Temperance
o encarou com um brilho diferente no olhar, ela nunca tinha vista alguém tão
bonito como ele. Ficaram ali se encarando como se mais nada existisse, os olhos
dele eram castanhos e transmitia uma paz que a deixou tonta por um momento e um
sentimento tomou conta dela, ela sentia que depois de tanto tempo procurando
ela encontrou sua estrela maior, Temperance finalmente estava em casa.
Vendo
que eles se entenderam bem Angela saiu de fininho deixando-os a sós e esperou
que esse simpático agente conquistasse a simpatia de Brennan, para que assim
ela fosse finalmente feliz.
-
Oi. – Começou ele. – Sou Seeley Booth.
-
Temperance Brennan. – Ela disse com a voz um pouco rouca. Ela sorriu e estendeu
a mão para ele. Suavemente ele tocou na mão dela e uma corrente percorreu o
corpo de ambos deixando-os com o coração a toda a velocidade. Gentilmente,
Booth levou os lábios a mão dela e a cumprimentou.
-
Prazer. – Ele falou sorrindo. – Então... você deve está querendo saber o que eu
estou fazendo aqui?
-
Sim. A Angela nos deixou aqui e nem me falou o que aconteceu.
-
Pois bem, eu posso contar. Hoje mais cedo, você estava no parque correndo
quando atravessou o sinal, ele ainda estava verde para os pedestres e você
estava certa ao atravessar, mas um senhor não teve muita paciência e avançou o
sinal se eu não tivesse corrido e lhe empurrado você teria sido atropelada. -
Ele disse com pesar no olhar.
-
E o que eu estou fazendo no hospital se, aparentemente, estou bem?
-
Você bateu a cabeça e perdeu os sentidos. Eu trouxe você para cá e as
enfermeiras ligaram para seu contato de emergência, a Ange.
-
Posso ver pelo modo que você a está chamando que conversaram muito enquanto eu
estava desacordada.
-
É... – Ele se calou e seus olhos se encontraram - Temperance. Você acredita em
destino? – Perguntou ele, seus olhos tinham um brilho hipnotizador e ela quase
se permitiu perder-se nele, quase.
Mas
não pode evitar de se arrepiar ao ouvi-lo chama-la pelo nome, ninguém a chamava
pelo primeiro nome, eram apenas: Brennan, Bren ou Dr. Brennan. Mas Temperance
era raro, e nunca seu nome ficou tão bem na boca de alguém como na dele, nunca
pareceu tão certo.
-
Não. É ridículo.
-
Eu discordo. Você pode achar estranho eu dizer isso, mas... iriamos nos
conhecer de qualquer jeito, com esse incidente ou não.
-
E como você tem tanta certeza, Booth? – Ela falou e testou o nome dele e
gostou, pareceu certo ela o chamar assim.
-
Eu vou ser seu parceiro, começarei amanhã no FBI e serei a conexão entre o FBI
e o Instituto Jeffersionan. – Ele falou e usou seu sorriso charmoso. –
Então... o destino só adiantou o nosso encontro, Temperance. Agora eu preciso
ir, te vejo amanhã.
-
Não o destino, apenas o acaso. Te vejo amanhã, Booth. – Falou ela e sorriu. Ela
o acompanhou com o olhar e o viu partir e se sentiu vazia como se ele fosse
aquilo que faltava.
Piscando
para clarear seus pensamentos, Temperance não se permitiu afundar ainda mais
nesses pensamentos impossíveis de acontecer. Olhou na escrivaninha do lado a
procura de água e qual sua surpresa quando encontrou uma pena branquíssima.
Sorrindo ela pegou a pena e a cheirou e um suave perfume invadiu suas narinas e
ela se sentiu calma e adormeceu com um sorriso no rosto.
Continua...
wow q lindo esses dois juntos.. e sim eu acredito em destino <3
ResponderExcluirEsperando a continuação...
^^
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