domingo, 22 de setembro de 2013

(Bones) - We will be fine





Título:
We will be fine
Autora: Michelle Neves
Categoria: Bones, B&B, 9ª temporada, romance, missing scene 9x01, song fic.
Advertências: Contém linguagem gráfica de sexo, sendo assim imprópria para menores. E spoilers do episódio em questão.
Classificação: NC-17
Capítulos: One-shot
Completa: [x] Yes [ ] No

Resumo: Desde que Booth voltou atrás no pedido sua relação com a Brennan estava distante. Finalmente após 3 meses eles tiveram uma conversa reconciliadora. Mas e depois? Bem, como depois de toda tempestade vem a calmaria, com eles não foi diferente. Só surpreendente.

Notas da autora: Esta fic foi originalmente postada no Need For Fic, como parte de um projeto, e dedicada a minha amiga e parceira de blog Juliana, afinal foi ela quem me apresentou esta série linda!

Eu recomendo ler ao som de “Stay with you” de John Legend. (Essa música inspirou parte da fic.) A música está disponível na playlist aqui do blog, e a letra e tradução vocês podem ver aqui: http://www.vagalume.com.br/john-legend/stay-with-you-traducao.html.

É minha 1ª fic de Bones e 1ª NC-17 ^^. Espero que gostem. Boa leitura a todos! xD

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We will be fine

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Booth chega em casa, após um longo e duro dia de trabalho pois, mesmo após a Brennan conseguir a prova incontestável de que o chefe da vítima havia cometido o crime, Booth ainda teve que enfrentar um longo interrogatório com o assassino e preencher relatórios sobre o caso. Ele entra na sala, joga calmamente o terno sobre o sofá e segue em direção a Brennan, enquanto ele fala sobre o encerramento do caso. Ela, que até então estava sentada à mesa bebendo um pouco de vinho enquanto o esperava para jantar, agora se levanta e o oferece uma taça de vinho acompanhada pela frase "Booth, eu tenho que te dizer algo.".

O coração de Booth acelera. Um pensamento lhe ocorre. Ela vai me deixar. Mal ele pega a taça em suas mãos e já a deposita em outro móvel. Em sua defesa precipitada, ele tenta lhe pedir mais um tempo, esperando, implorando a Deus em pensamento para que ela entenda o incompreensível e lhe conceda mais um tempo, lhe dê mais uma chance.

Mas Brennan ignora a súplica desesperada de Booth e diz o que ele mais queria e menos esperava ouvir no momento. "Booth, eu não.. eu não estou te largando." Booth sente seu coração falhar uma batida e solta todo o ar que sem perceber prendia em seus pulmões desde que a viu se levantar. E, não sendo capaz de falar nada no momento, apenas querendo demonstrar àquela mulher, à sua Bones, o quanto estava aliviado e o quanto ele lhe era grato por isso, ele a puxou em seus braços num abraço terno, esperando que com esse ato seu recado fosse dado.

Ainda com o rosto afundado na curva do pescoço de Booth, Brennan torna a falar, afastando seu rosto aos poucos, sem desfazer o abraço, apenas o suficiente para olhar nos olhos castanhos do homem que a segura. O homem que ela ama.

"O que eu quero te dizer é que eu tenho absoluta fé em você. Eu confio em você." Ela segue dizendo.

A cada frase dita Booth pode ver nos olhos dela que o que ela lhe dizia era a mais pura verdade de seu coração.

"Eu sinto muito.." Ele tenta falar algo mais, mas as palavras simplesmente não lhe saem da garganta. Ainda estava atônito com a força desta mulher e com a fé que ela lhe depositava. Tem sido difícil pra ele privá-la da verdade. Mas agora, com ela o apoiando mesmo sem saber suas razões, ele sente-se ainda mais forte para fazer o que tem que fazer. Caçar e matar o Pelant.

"Ficaremos bem. Mas da próxima vez, será a sua vez de me pedir em casamento." Ela fala lhe oferecendo o sorriso majestoso que ele tanto ama. Era a primeira vez em três meses. Ali ele sentiu que sua Bones, a mesma de três meses atrás, havia voltado pra ele. Sem mágoas e sem cobranças.

"Eu vou. Assim que eu puder eu pedirei." Ele responde determinado e ainda emocionado.

"Eu sei." Ela diz antes que seus lábios encontrem os dele na metade da distância que os separava.



~.~.~




Brennan rompe o beijo e ouve um murmúrio de Booth em protesto.

- Eu preparei um jantar especial para nós.. - Ela diz o olhando avidamente.

- Hum.. - ele inspirou profundamente - a julgar pelo cheiro parece estar muito bom. - Disse ele ao sentir o aroma que vinha da cozinha.

- Sim, está. - Ela responde à sua maneira nada modesta. - Mas.. - ela continua, depositando pequeninos beijos no pescoço de Booth, passando pelo maxilar bem estruturado e chegando finalmente a boca. - lamento informar que este jantar acaba de ser cancelado.

- Wow! - Ele diz ao sentir as mãos da Brennan apertarem o seu traseiro. - Bones... - Ele sorri largamente e a olha como se olhasse uma criança que está prestes a aprontar.

Ela sorri satisfeita, entrelaça seus dedos aos dele, mas sem desprender seu olhar. Entre beijos e amassos eles se dirigem à escada. A ansiedade os faz tropeçar ainda nos primeiros degraus e ambos desabam em risadas por parecerem dois adolescentes virgens e desajeitados.

Ao chegar ao andar de cima o Booth já estava sem camisa - essa foi jogada pela Brennan numa direção qualquer, assim como a gravata, quando ainda estavam na escada.

As mãos possessivas de Booth passeavam por toda parte do corpo de Brennan. Sua boca saboreava a união do pescoço com a nuca da sua amada.

Em meio a tropeços e esbarrões nas paredes eles chegaram ao quarto. Booth com suas mãos ágeis rapidamente a livrou da blusa, e quebrando o beijo só por um momento para admirar a visão da bela mulher a sua frente ele pôde perceber uma diferença.

- Uau.. essa é nova. Quando comprou? - Disse ele com um sorriso maroto referindo-se a lingerie vermelha que ela usava. A peça era de renda, num estilo meia taça que valorizava ainda mais a fartura dos seios da Brennan contrastando também com a brancura da sua pele.

- Na verdade estava guardada a três meses. - Ela abaixa a cabeça levemente e o seu olhar acompanha o mesmo movimento. Booth desfaz seu sorriso, pois sabe bem o que aquilo significa. Porém, Brennan rapidamente ergue a cabeça e continua - Mas achei que esta noite teríamos a oportunidade certa, então a vesti. Você gostou? - ela pergunta esboçando um sorriso e arqueando as sobrancelhas. E seu sorriso torna-se largo ao ouvir a resposta logo a seguir.

- Não há nada em você que eu não goste. Tudo em você fica perfeito. Porque você é perfeita.

- Então suponho que vá querer ver a outra parte da lingerie. - Ela sussurra no ouvido dele.

- Pode apostar.. - Ele diz e a beija ambiciosamente descendo as mãos até o cós da calça dela.

- Espera. - Ela o interrompe. - Tem só mais uma coisa que eu preparei.

- Você está cheia de surpresas hoje, hein Bones? - Ele ri divertido, enquanto Brennan vai até um gravador que está em cima de uma mesinha no canto.

- Eu sei que parece bobo. Eu mesma me sinto assim por fazer isso, mas.. é que esta música fala tudo que eu quero te dizer agora, então.. O quê? - Ela pergunta confusa ao notar o olhar extremamente bobo e encantado dele.

- Nada, é só que.. - ele diz se aproximando dela novamente - Você nunca para de me surpreender.

Ela sorri docemente e aperta o play. A música toma conta do ambiente.

We've been together for awhile now
We're growin stronger every day now
It feels so good and there is no doubt
I will stay with you
As each morning brings the sunrise
And the flowers bloom in springtime
On my lovin', you can rely
And I'll will stay with you


Entre um beijo e outro a Brennan canta o último verso ao pé do ouvido de Booth. Apenas querendo que ele nunca duvide disso.
E pela terceira vez nesta noite ela o deixa sem palavras. Exceto por uma. Que ele jamais seria capaz de esquecer. - Bones.. - Ele sussurrou quase como um gemido.

Oh, I will stay with you, through the ups and the downs
Oh, I will stay with you, when no one else is around
And when the dark clouds arise, I will stay by your side
And I know we'll be alright, I will stay with you


Ambos despiram o que faltava um do outro. - Incluindo a outra parte da lingerie. - Agora, pele branca encontra pele bronzeada. Apertando-a contra si, Booth a conduz até cama, onde a deita com delicadeza e em seguida acomoda-se sobre ela.

Though relationships can get old
They have the tendency to grow cold
We have something like a miracle, yeah
And I'll stay with you


Seus lábios magicamente atraídos. Desejo ardente, intenso e desmedido toma conta de seus corpos. Brennan passa as mãos nas costas de Booth de cima a baixo, pousando-as em cima das nádegas firmes e puxando-o para baixo, para ela, aumentando o contato do membro rijo com seu centro de prazer e assim arrancando um gemido de ambos.

And there'll be heartaches and pain, yes it will
But through it all we will remain, hey
In this life, we all know friends may come and they may go
But through the years I know, I will stay


Lábios, dentes e línguas. Bocas inteiras e famintas reivindicavam cada pedaço um do outro. Partindo da boca da Brennan, Booth trilha um caminho com a sua, passando por todo o queixo, indo para a orelha - onde a arranca mais um gemido - descendo pelo pescoço até parar sobre um seio claro e macio, permanecendo ai por um tempo até buscar o seu igual. Beija, suga e lambe. Em resposta ouvindo seu nome sendo pronunciado por uma voz suave e aveludada.

And in the end I know that we'll find
A love so beautiful and divine
And we'll be lovers for a lifetime
And I'll stay with you


Booth continua seu tour pelo corpo de Temperance Brennan. Se palavras não são suficientes para mostrar a sua Bones o quanto ele a ama, ele o fará de outra forma. Making Love. Descendo um pouco mais deposita beijos em seu estômago e dá pequenas mordidas em sua barriguinha. Brennan por sua vez alisa o cabelo de Booth descendo a mão por suas costas até onde alcança.

Whoa, I will stay with you, through the ups the downs
Yes, I will stay with you, when no one else is around
And when the dark clouds arise, I will stay by your side
And I know we'll be alright, I will stay with you
Yeah everything will be fine, yeah and I'll stay with you
Through the end of all time, I will stay with you


Quando finalmente chega ao lugar almejado Booth a beija intimamente com bastante empenho, sentindo o cheiro doce e saboreando cada gota da estimulação que já inundavam o sexo de Temperance. Ela afasta ainda mais as pernas dando a Booth mais espaço e acesso. A sensação incrível da boca dele no seu centro faz Brennan arquear o torço enquanto suas mãos, em punho, apertam as cobertas. Não demora muito e ela clama por ele “Booth..”. Ele não para os movimentos, pelo contrário, os intensifica em ritmo constante e acelerado até que finalmente a sente tremer e relaxar o corpo sobre a cama, saciada. Ou quase.

“Eu quero você..” Ele a ouve dizer. E nenhum dos dois se dá conta de que a música parou. Olhando-a nos olhos, escuros de desejo, ele faz o caminho de volta, mas não sem antes deixar beijos ao longo de seu corpo até chegar novamente à sua boca, onde sussurra “Você me tem.”. Ele a beija demoradamente, compartilhando com ela seu próprio gosto. Brennan passa as mãos pelo peito forte de Booth e as desce entre eles até alcançar o membro pulsante e o guiar para sua entrada. Ambos gemem à sensação e lentamente ele começa a penetrá-la mais fundo, incentivado por ela que o enlaça pelos quadris com as próprias pernas.

Bocas sedentas, respirações irregulares e mãos possessivas. Corpos ardentes dançando num mesmo ritmo, sendo a única música o nome de um pronunciado pelo outro. Quando o desejo tornou-se incontrolável o corpo dela derreteu-se de prazer. As contrações em seu corpo, especialmente em seu interior, o fizeram perder o pouco do controle que ainda lutava pra ter e ele explodiu de prazer dentro dela.

Booth deita-se ao lado de Brennan, de frentes um para o outro a uma distância mínima. Ela o envolve pela cintura. Ele acaricia o cabelo dela enquanto a olha nos olhos.

- Eu te amo, Bones. Nunca duvide disso. Não deixarei nada nem ninguém separar você de mim. Eu te prometo.

- Eu acredito em você. – Ela responde sincera.

E nos braços um do outro eles têm a melhor noite de sono dos últimos três meses.


~ Fim ~

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N/A: Please, comentem. Deixem-me saber o que acharam. :)



(Mentalist) So Close - Epílogo

EPÍLOGO

Quatro meses tinham se passado desde que Red John tinha sido preso, o plano de Sophie estava dando certo e lentamente ele estava enlouquecendo. E era fascinante de ver.
Rigsby e Van Pelt tinham voltado a namorar, mas isso não preocupou muito Lisbon. O protocolo os impediam, mas depois de um debate caloroso com LaRoche e Bertram sobre isso, e também sobre seu relacionamento com Jane, eles perceberam que teriam mais casos fechados com a equipe junta. Até no meio dessa confusão Summer tinha voltado a ser o informante da turma, mesmo tendo um relacionamento com Cho.
Tudo estava em seu lugar, Jane ainda fazia suas graças e pegadinhas e sempre tinha alguém que queria processá-lo. Van Pelt continuava a ser a melhor no computador e tinha se tornado a melhor amiga da chefe. Cho continuava a não esboçar qualquer reação, tirando os dias que ele queria matar Rigsby por passar o dia inteiro insistindo que o dinossauro dele era melhor do que o de Cho. E o único relacionamento que estava em risco era o desses dois.
Às três horas Jane voltou da cozinha com uma xícara de chá. Tinha passado pela sala de Lisbon e não a encontrou, ele foi até a mesa de Van Pelt:
- Grace, a Teresa já voltou? – Perguntou ele.
- Acabou de chegar, foi entregar um arquivo a LaRoche.
- Ok.
- O que foi, Jane?
- Nada. – Disse ele desviando do assunto.
- Come on, Jane. Eu te conheço, o que você quer saber? – Perguntou Grace.
- A Lisbon está estranha.  – Falou ele. – Eu perguntei a ela por que ela tinha ido no médico e ela quase não me diz.
- Foi intoxicação alimentar. – Disse Grace como se fosse óbvio. – Ela ficou estranha por que ela tinha comido aquelas porcarias que você sempre diz para ela evitar.
- Mas eu sei que ela come aquilo. Por que esse show todo para não me dizer? – Perguntou ele intrigado.
- E ela ter que dar o braço a torcer e assumir que você estava certo? – Ela disse e sorriu – Até parece que não conhece a namorada.
Isso ele não pode retrucar, Lisbon era cabeça dura e nunca assumiria que estava errada, não numa coisa tão boba quanto está. E falando nela ela pareceu no pé da escada e estava linda como sempre, ela se dirigiu a mesa de Cho com alguns formulários. Jane ia para o sofá quando Grace o impediu.
- E Jane, eu preciso te contar um segredo. – Disse ela sussurrando e com um sorriso na face.
- O que? – Perguntou ele curioso.
- A Teresa... – Falou Grace sorrindo - Ela está grávida.
Jane abriu um sorriso encantado e lágrimas começaram a cair pelo seu rosto antes dele correr em direção a ela e a beijar.


THE END


sábado, 21 de setembro de 2013

(Mentalist) So Close - Cap. 12

Capítulo Doze

- O Jane, precisamos encontrá-lo. – Falou Lisbon e tentou levantar, mas o mundo girou a sua volta e se não fosse por Rigsby ela teria caído.
- Vá com calma, Boss. – Falou ele
- Não temos tempo, descubram onde Haffner mora, Jane foi atrás dele. – Disse Lisbon.
- Haffner? – Perguntou Cho.
- Sim, foi Haffner quem me raptou. – Falou ela. – Agora façam alguma coisa. Jane sabe onde ele está.
Van Pelt já estava pesquisando o endereço dele, e três minutos depois o tablet apitou.
- Ele mora... no prédio da frente. – Disse Van Pelt meio confusa.
- Vamos, precisamos impedi-lo de fazer uma besteira. – Disse Lisbon e saiu em disparada.
Cho e Rigsby a seguiram, Van Pelt instruiu o resto da equipe de invasão e os seguiu apressada.
Ao chegarem no andar do apartamento de Haffner Lisbon sacou a arma e foi na frente, o medo do que ia encontrar lá estava deixando-a nervosa e a dor na cabeça ela não mais sentia.
Passo por passo ela se aproximou da porta, que estava entreaberta. Ela olhou para Rigsby e mandou ele ir para o outro lado lhe dando cobertura. Afirmando discretamente Rigsby entrou:
- CBI. – Ele gritou e paralisou.
A cena que eles viram os pegaram de surpresa, Haffner estava sentado num poltrona todo amarrado e ensanguentado, mas estava vivo. Jane estava numa cadeira ao lado, calmo com uma expressão serena. Ele tinha a arma na mão descansando no colo.
- Jane, solte a arma. – Pediu Lisbon.
Ele fez como ela pediu e colocou a arma no chão e levantou os braços, Van Pelt e Rigsby olharam para Lisbon esperando algum comando. Ela sabia o que tinha que fazer assim como Jane. Ela respirou fundo e falou baixo:
- Prenda-o. Cho acione uma ambulância e escota policial. Você vem comigo e Jane para a central, Van Pelt e Rigsby vão na ambulância. Chame a perícia para vasculhar todo o ambiente, acredito que teremos provas dos crimes.
Assim que Lisbon deu o comando, Cho pegou o telefone pediu por paramédicos, tirando as algemas das mãos de Van Pelt, Lisbon se aproximou de Jane. Ela não falou nada, mas também não precisou, os olhos dela pediam desculpas. E ele as aceitou, ela estava fazendo o trabalho dela.

[Três horas depois...]

Jane estava na sala de interrogatório de frente para Cho, Lisbon estava num canto apenas o observando, ele pode ver que ela tinha a face cansada e na hora ele percebeu que ela estava com dor de cabeça, eles não tinha se falado em nenhum momento, como se adiando a conversa deles.
- Então, Jane. Como você descobriu que Haffner era Red John? – Perguntou Cho.
- Foi simples. Quando começamos a pesquisar sobre Kirkland, percebi que ele não era o único que teria recurso para ser o Red John. – Começou Jane. – Mas o melhor de tudo é que Bob não tinha nada a ver com a Visualize. Descartando isso só sobrava Haffner.
- E você nem pensou em avisar a gente? – Perguntou Cho com raiva.
- Vocês nem deixaria eu chegar perto.
- Você o mataria, Jane. – Cho falou. – Você sempre disse isso, sempre. Que quando estivesse frente a frente com ele, você não hesitaria, o mataria.
- Mas eu não fiz. Ele está agora no hospital, mas ficará bem, ele tem sorte por eu ter a mira ruim. – Falou Jane debochado. – E eu poderia tê-lo matado, mas não o fiz.
- Por quê? – Perguntou Lisbon, enfim ela teve coragem para perguntar. – Por que você não o matou?
- Ele não valia a pena, eu não estragaria minha vida por causa dele. – Falou Jane. – A Charlotte e a Angela já foram vingadas, elas não gostariam que eu fosse preso. Droga, eu fiz isso por vocês também. Se eu matasse Red John eu ia decepcionar meus amigos e a mulh... vocês nunca me perdoariam.
- E quando você mudou de ideia, Jane? – Perguntou Cho desconfiado. – Pois eu me lembro bem que há duas semanas você gritou que mataria Red John.
- Quer saber mesmo? Pois bem... eu decidi ontem, eu percebi que não valia mais eu perder minha vida por causa dele.
Lisbon ficou em choque e o encarou desnorteada, ele devia está falando da noite que tiveram juntos, seus olhos se encheram de lágrimas, ternura e amor e antes que ela não pudesse segurar mais ela saiu da sala, precisava de ar para assimilar o que tinha escutado.
Subiu correndo para o sótão, fechando a porta atrás de si, ela chorou. Quando ele falou que a amava ela acreditou e depois da noite mágica que tiveram ela tinha certeza que o amava ainda mais, mas o que ele fez... ele trocou sua vingança pelo amor dela. Ele abriu mão de vingar sua família para ficar com ela, Lisbon sabia que isso era demais para ele, era demais até para ela. Durante alguns minutos ela chorou, mas se recompôs e voltou para sala de interrogatório, onde Jane estava sozinho. Ela não entrou, para falar a verdade, não teve coragem. Apenas ficou observado ele, e Jane estava pensativo.
Por sua vez, Jane sabia que ela estava do outro lado do espelho. Ele sabia que era demais para ela ser a razão dele ter desistido de vingar a família do modo que sempre teve vontade, mas antes de sair ele pode ver nos olhos dela amor. E sabia que tinha feito a coisa certa, ela era a razão dele ter conseguido superar suas meninas, e ele estava feliz em redescobrir o amor, ele não deixaria Red John acabar com isso. Não dessa vez.
Jane sabia que sairia dessa, pagaria uma fiança por tentativa de homicídio, mas Red John era um serial killer, tinha matado sua família, quem iria contestar sua decisão de se vingar?
Quando pensou que ela não apareceria, Lisbon entrou na sala.
- Hey. – Falou ela. – Você está bem?
- Estou. – Ele respondeu. – E você? Eu vi que você estava com dor de cabeça. Já tomou o analgésico que o médico mandou. – Perguntou preocupado.
- Já. – Ela falou e sorriu. – Minha cabeça melhorou. E... minha memória voltou.
- Você está bem, Teresa? – Perguntou ele aflito. – Digo... você lembrou de tudo?
- Não de tudo, mas uma boa parte. – Ela disse baixinho.
- Oh God, eu queria que você nunca lembrasse. – Disse ele num sussurro. – Eu não posso aguentar ver você tendo pesadelos com o que ele lhe fez.
- Eu precisava me lembrar, Jane. Eu vou ter pesadelos de todo jeito. – Ela disse. – Mas eu não ligo, você vai está lá comigo. E obrigado.
- Pelo o que?
- Você abriu mão da sua vingança... por mim.
- E abriria quantas vezes fossem necessárias. Você vale mais a pena, sempre valeu. Eu que fui um idiota e tentei não ver. Foi preciso eu quase perder você para finalmente eu perceber que você é o meu mundo, é você que me inspirar a acorda toda manhã e vim a seu encontro. – Falou Jane com ternura. – Eu me tornei uma pessoa melhor por causa de você, e eu não vou deixar nada e nem ninguém te machucar de novo. Nem que para isso eu tiver que...
- Hey, eu sei. E não vai precisar disso. Vamos permanecer unidos, e ninguém vai conseguir nos derrubar. Eu prometo. – Ela disse e segurou a mão dele.
- Eu queria tanto te beijar agora. – Ele falou e olhou para as mãos unidas.
- Eu também, mas só poderemos fazer isso daqui a algumas horas. Depois que eu conseguir te livrar dessa tentativa de homicídio. – Ela disse e se levantou.
Saindo da sala com um sorriso no rosto ela foi até o escritório de LaRoche, eles precisava de um plano que convencesse Bertram que Jane era inocente.

*.*.*.*

Duas semanas tinha se passado, Jane estava livre da acusação e todos estavam preparados para irem ao tribunal, aquele seria o terceiro dia do julgamento, Haffner se recuperou bem dos ferimentos e estava em tratamento. Mas seria mandado para a penitenciária de qualquer modo.
O juiz entrou no tribunal e bateu o martelo, a sessão estava iniciada, ninguém entrava e nem saia. As provas e as testemunhas tinham sido apresentadas nos dias anteriores. E ele iria ler a decisão do júri.
- Senhor Raymond Haffner, você está sendo acusado pela morte de 32 vítimas. As primeiras sendo ainda quando adolescente. – Começou o juiz. – Encontramos troféus das vítimas no seu apartamento, e fotos que você tirava depois do assassinato. Você tinha acesso a bancos de dados e pessoas influentes, você foi agente do FBI e ficou conhecido por revolucionar a divisão de crime organizado com a evolução da escuta técnica.  Você usou de poder federal para matar, logo em seguida começou a trabalha na CBI onde também, desenvolveu um belo trabalho. Mas saiu e abriu a própria empresa de investigação com a ajuda da Visualize. – O Juiz o encarou, e pegou o outro documento. – Você matou policias, colegas seus. Tentou matar a Agente Lisbon, que se encontrar presente. De todas essas acusações que lhe foram apresentadas o júri o declara....culpado. Sua sentença é a pena de morte por injeção letal, nos próximos três anos você vai permanecer numa sela especial longe dos outros presos e vai ser administrado um tratamento, pois foi diagnosticado com esquizofrenia. Sua psiquiatra vai ser a Dr. Sophie Miller. E com o poder que me é concedido encerro esse julgamento.
O martelo foi batido e não teria mais volta. Jane e Lisbon se encararam e sorriram. Van Pelt e Rigsby se abraçaram e Cho esboçou um sorriso. Todos estavam comemorando quando Sophie se aproximou deles.
- Olá Teresa, Patrick.  – Falou Sophie. - Ficou feliz que está bem, Teresa.
- Obrigado, Sophie. – Falou Lisbon - Eu queria perguntar uma coisa a você. Como ficou responsável pelo caso de Haffner? E como o diagnosticou com esquizofrenia?
- Bem, eu fui aceita de volta no sindicato de psicologia, como início eu tinha que fazer a residência em prisões. Foi quando ouvir que Red John foi preso, eu pedi pelo caso. Na verdade ele não tem esquizofrenia, eu vou administrar alguns remédios para ele. É um favor que eu devo para vocês.
- Como assim? – Perguntou Jane desconfiado.
- Jane, ele é um psicopata. Ele não liga que foi preso, muito pelo contrário ele estava feliz, eu o entrevistei e sei disso. – Falou Sophie. – E você sabe melhor do que ninguém, Jane, que prender um homem não significa nada, ele só perdeu a liberdade. Mas deixá-lo saber que está perdendo a mente, está enlouquecendo é a pior coisa que existe. Eu só vou dá um empurrãozinho.
Lisbon a olhou chocada, mas depois começou a rir e num impulso abraçou Sophie. E agradeceu a ela. Depois da demonstração espontânea dela Sophie se afastou.
- O que foi isso, Lisbon? Você está bem? – Perguntou ele divertido.
- Nunca estive tão bem. – Ela disse e entrelaçou a mão na dele. – Vamos sair daqui e comemorar.

Chamando os outros, os cinco foram para um bar e passaram quase a noite toda comemorando entre risos e conversa boba a derrota de Red John.

Continua...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

(Mentalist) So Close - Cap. 11

Capítulo Onze

Três horas tinham se passado até que Red John percebeu que Lisbon não iria aparecer na casa dela, o carro que apareceu antes tinha sido de um vizinho. Frustrado ele saiu do apartamento com o objetivo de arquitetar um novo plano. E seria muito mais divertido, ele acabaria com seus problemas de uma vez por todas, mas por enquanto ele só iria para casa e encheria a cara, na manhã seguinte ele resolveria esse problema, que estava lhe dando mais dor de cabeça do que imaginava.

~.~

Jane acordou aos poucos, sorriso se apoderou do rosto dele quando ele lembrou da noite anterior. Ele não dormia tão bem desde... bem desde a noite anterior que tinha dormido com Lisbon. Mas a noite passada foi diferente, eles tinham dado um passo muito importante na relação deles, eles se entregaram sem segredos. Ele virou para o lado oposto a fim de puxá-la em seus braços. Mas o que ele encontrou foi o vazio da cama, abrindo seus olhos de imediato e sentando na cama ele sentiu o coração saltar no peito com uma velocidade alucinante. Medo se apoderou dele e por um momento ele pensou que tudo tinha sido um sonho e que ela tinha sido levada por Red John, mas soltou o ar aliviado quando a viu de costas na pequena cozinha do quarto.
Ela estava vestida com a camisa de botão dele, as mangas enroladas até o cotovelo, estava descalça e seus cabelos estavam revoltos, mas Jane nunca a tinha visto tão linda quanto agora. Um dejavú surgiu em sua mente, a imagem de Lorelei com uma camisa sua. Mas ele sorriu, a beleza de Lisbon não tinha comparação, nenhuma mulher chegava aos pés dela, ele podia arriscar que nem sua mulher fosse tão bela. Saindo da cama com cuidado, ele vestiu a boxer e foi até o encontro dela e a abraçou, inalou o cheiro dela, ele precisava daquilo. Ele percebeu o pequeno sorriso que ela deu.
- Bom dia, Jane.
- Bom dia, Teresa. – Ele sussurrou no ouvido dela.
Lisbon se sentiu arrepiar quando ouviu seu nome num sussurro tão sensual. Ela virou de encontro a ele e o beijou, um verdadeiro beijo de bom dia.
- Wow. – Ele disse surpreso. – Se eu soubesse que você beijava assim todas as manhãs já teria tentado alguma coisa.
- Você é um bobo, sabia? – Ela disse e voltou sua atenção ao café da manhã que estava preparando.
- Eu não sou bobo.
- É sim, agora vá arrumar a mesa.
- Você é muito mandona. – Ele disse com pirraça.
- E você muito desobediente. – Ela retrucou - E eu tenho certeza que você gosta de eu ser mandona.
- Oh, você não imagina o quanto eu ficou excitado quando você toma a rédea de algum problema. – Ele falou divertido. – É sexy.
- Cala a boca, Jane. – Ela disse corando. – Vá logo arrumar a mesa, antes que a comida esfrie.
Jane fez o que ela mandou e depois de tudo pronto sentaram para comer, e em meio a conversa e carinhos ele tomaram o café da manhã.
Depois que eles arrumaram os pratos, eles foram tomar banho, e passariam na casa de Lisbon para ela trocar de roupa e tomar os remédios.
Assim que saíram de hotel Rigsby ligou para Lisbon, ele tinha informações novas sobre Bob.
Cerca de 40 minutos depois Lisbon e Jane entraram na CBI, por um momento Lisbon pensou que não seria uma boa ideia chegarem juntos, mas na atual situação ela estar com Jane por perto era um alivio não só para ela, mas para todos.
- O que vocês têm? – Perguntou Lisbon assim que avistou Van Pelt e Rigsby.
- Bob Kirkland estava fora do país nas últimas semanas, mas ele voltou no dia em que Lisbon foi raptada. – Falou Rigsby.
- Eu triangulei o sinal do celular dele, ele ficou fora do radar durante algumas horas, mas depois ele recebeu uma ligação de um número desconhecido. Tentei rastrear, mas era um celular descartável. Logo em seguida o sinal foi perdido de novo. – Falou Van Pelt. – E reapareceu no endereço que você foi encontrada.
- Ok, precisamos de um mandado para a casa de Bob. – Falou Lisbon.
- Mas ainda não terminamos, Boss. – Falou Rigsby. – Bob conhecia os guardas que trabalhavam aqui e que começou o tiroteio. Eles eram do departamento da Segurança Nacional, mas foram demitidos por suborno em um caso, mas Bob foi inocentado e permaneceu no trabalho.
- E também ele tem álibi para o dia que Lisbon ficou presa. – Falou Van Pelt. - Ele ficou o dia quase todo em uma conferência com alguns agentes do FBI.
- Isso quer dizer que ele não pode ser colocado na cena do crime? – Perguntou Jane.
- Teoricamente ele teria apenas três horas para chegar ao local e sair antes que você o visse, Jane. – Falou Rigsby.
 - Tempo suficiente. Eu gastei uma hora, ele teria tempo para fazer o que quisesse. – Disse Jane.
- Olhando por esse lado você tem razão. – Falou Rigsby.
- Não importa se ele tem álibi ou não estava no país, precisamos interrogá-lo. – Falou Lisbon e tentou ao máximo esconder o quanto ficou abalada. – Vou falar com LaRoche e atualizá-lo. Você vem, Jane?
Jane a seguiu, quando estava quase chegando no escritório de LaRoche ele a parou.
- Você está bem?
- Estou, só preciso... de tempo. – Ela sorriu um pouco. – Eu vou ficar bem, Jane.
Ela o encarou com ternura, daria tudo por um beijo agora, mas precisavam pegar Red John antes.
Enquanto eles atualizavam LaRoche, Van Pelt e Rigsby organizava a equipe que iriam como reforço, Cho chegou em seguida e ajudou eles na organização.

~.~

Red John estava no telefone à quase duas horas, os seus associados não estavam conseguindo atrasar os agentes da CBI.
- Como assim vocês não podem reter a informação? – Perguntou ele nervoso. – Eu não quero saber, eles não podem saber a identidade daquela digital, o plano será arruinado.
Suspirando em frustação ele começou a andar de um lado a outro.
- Não quero saber. FAÇAM ALGUMA COISA. – Ele gritou e desligou o telefone. – IDIOTAS.
Chutando a cadeira ele olhou pela janela, a praça que tinha em frente ao seu prédio o acalmava. Vê aquelas crianças correndo era encantador e às vezes ele se via como um pai, seria divertido.
Voltando atenção para o seu computador ele passou a mão no rosto, ele tinha uma missão a cumprir.

~.~

Van Pelt estava com uma ruga entre os olhos e isso chamou a atenção de Rigsby.
- Grace, porque você está fazendo essa cara?
- Kirkland já está a quase duas horas no telefone e eu não consigo localizar da onde é a ligação e nem para quem ele está ligando. – Ela falou com raiva.
- Você vai conseguir rastreá-lo. – Falou Rigsby.
- Droga, perdi o sinal. – Falou ela e bateu no teclado.
Saindo de fininho de perto dela, ele foi até sua mesa e não ousou falar nada. Bertram apareceu em seguida:
- Cadê a Agente Lisbon? – Perguntou ele.
- Com LaRoche.  – Falou Cho.
- Preciso que vocês avisem as equipes. Eu consegui a identificação da digital. – Ele disse com empolgação
- E quem é? – Perguntou Rigsby curioso.
- Bob Kirkland. – Ele disse e não encontrou surpresa no rosto dos seus subordinados. – Vocês já sabiam disso?
- Jane e Lisbon apareceram com uma suspeita ontem, não fomos procurá-lo, pois estava ocupado com essa digital. Encontramos algumas suspeitas nele e agora eles estão com LaRoche para consegui um mandado. – Disse Cho.
- Eu já estou com o mandado. – Bertram disse e saiu da sala.
Cinco minutos depois Jane e Lisbon apareceram, ela estava com arma em punho e alguns coletes na mão, depois ela deu as coordenadas da invasão.
Todos se dirigiram para a garagem, mas antes que saíssem Jane puxou Lisbon para uma sala vazia.
- Teresa, eu quero dizer que não importa o que aconteça daqui a poucas horas, eu te amo e sempre estarei com você.
- Patrick, você me prometeu que não fará nada para interferir nossa invasão. – Ela disse aflita.
- E eu não vou fazer nada, por mais que eu queira matá-lo. – Ele falou e sorriu. Suavemente ele a puxou e eles se beijaram. Foi um beijo urgente, quase em desespero.
- Vamos, precisamos acabar com isso logo. – Ela sussurrou.
Ele já ia sair da sala quando ela segurou a mão dele.
- E Patrick, eu também te amo.

~.~

Três carros da CBI e o Citroën velho de Jane foram até o endereço de Bob Kirkland, todos estavam ansiosos com a captura do tão temido Red John. Lisbon estava começando a ter pontadas na cabeça, mas precisava se concentrar, estaria dando um passo importante em sua carreira na captura desse serial killer.
Passaram pela praça e viram várias crianças brincando lá. A inocência delas confortou Lisbon.
Eles chegaram silenciosos, foram até o terceiro andar. Se posicionaram e Lisbon empunhou a arma e bateu na porta:
- BOB KIRKLAND, CBI, ABRA A PORTA – Gritou ela e bateu mais uma vez.

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Red John viu quando eles chegaram, a polícia era tão indiscreta que ele não ficava surpreso em ver tantos bandidos soltos. Ele esperou até eles descerem dos carros, e não ficou surpreso em ver o carro de Jane. Ele esperou, três minutos depois eles entraram no prédio. Sorrindo ele pensou em quão ingênuos eles podiam ser.
De repente ele escutou duas batidas na porta, e isso o pegou desprevenido. Indo de encontro a porta ele a abriu e não pode esconder o rosto surpreso.

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Lisbon viu a porta abrir-se e ficou surpresa ao ver uma jovem mulher abrir a porta, coberta de sangue e tremendo, ela estava em estado de choque e balbuciava alguma coisa como não fui eu. Sem esperar comando a equipe invadiu o apartamento e deram de cara com a carinha feliz de Red John na parede da sala. De costa para a porta, sentado no sofá estava o corpo de Bob Kirland.
Nesse momento Lisbon teve um lampejo de memória e sua cabeça explodiu em dor, soltando a arma e colocando as mãos na cabeça ela deixou sair um grito estrangulado e fechou os olhos.
- Boss. – Falou Van Pelt e ajudou Lisbon a se sentar numa cadeira próxima.
- Onde está, Jane? – Perguntou ela num sussurro.
- Eu...eu não sei. – Falou Van Pelt e olhou para os lados.
- Não foi ele. – Falou Lisbon. – Não foi Bob.
- Então quem? – Perguntou Cho se aproximando.
- Cadê o Jane? – Ela perguntou novamente. – Jane foi atrás dele.
Sem saber o que fazer eles colocaram um aviso no rádio, um alerta para Jane.

~.~

Red John ainda estava na porta em choque. Quando o visitante o encarou.
- Não vai me convidar para entrar, Ray?
- O que faz aqui, Jane?
- Eu? Só vi vingar as pessoas que amo. – Disse Jane e sem esperar mais puxou a arma e disparou três tiros.

 Raymond Haffner caiu no chão, pego de surpresa.

Continua...

(Ship Reais) Clube do Bolinha