quarta-feira, 18 de setembro de 2013

(Mentalist) So Close - Cap. 9

Capítulo Nove

Jane acordou com o som do celular, ele despertou completamente e atendeu a ligação antes que Lisbon acordasse.
- Jane.
- Hey, Jane. É Rigsby.
- Por que você está ligando tão cedo? – Perguntou Jane sussurrando.
- Não é tão cedo assim. – Falou Rigsby intrigado. – São 8hs. Van pelt e eu estávamos ligando para você desde de ontem. Queremos saber como Lisbon recebeu a notícia da vigilância.
- Não muito bem, mas ela entendeu a necessidade. – Falou Jane.
- Que bom. – Suspirou Rigsby aliviado. – Agora podemos ir até lá e ver se ela está bem.
- Vocês vão entrar na casa?
- Vamos. – Falou Rigsby ainda mais intrigado. Jane falava ao sussurro e fazia perguntas sem sentido.
- Vocês não a encontrarão em casa. Ela está na CBI. – Falou Jane divertido. – E ela ainda está dormindo.
- O que? Como assim? Meu Deus, LaRoche vai matar a gente. – Gritou Rigsby.
- Fale baixo. – Pediu Jane. Com o ataque de histeria Lisbon se mexeu e Jane teve que puxá-la mais para perto, durante a noite ela virou e agora eles estava de conchinha na cama estreita.
Jane ainda podia ouvir Rigsby e Van Pelt sussurrando algo ao telefone. E ficou incomodado, ele queria voltar a dormir, fazia muito tempo que não dormia tão bem.
- Hey, Rigsby. – Chamou Jane.
- Oi. – Falou Rigsby nervoso.
- Olhe, você não tem culpa de Lisbon não está em casa..
- Mas, ela saiu sem ninguém ver. E se fosse Red John? – Falou Rigsby e Jane sentiu um arrepiou na espinha só com a menção do nome.
- Eu te entendo, ok? Mas você tem que entender que Lisbon é uma agente, uma policial. Ela tem treinamento necessário para passar despercebida. E foi isso que ela fez, se ela quisesse que alguém a visse teria falado com os policiais no carro. – Disse Jane. – Agora me deixe dormir.
Jane desligou o telefone. Olhou com ternura para Lisbon e se aconchegou mais no corpo dela, era tão quente e ele sentia tanta falta desse tipo de carinho que ele sentiu uma pontada no coração. Mas sentindo o cheiro suave dela ele se permitiu viajar em seus pensamentos, e nesse momento Lisbon se mexer, e não foi uma boa ideia, ele sentiu uma fisgada na virilha e engoliu um gemido. Fechou os olhos e se obrigou a pensar em todas as cenas de crimes, quem sabe assim ele recuperasse o controle do corpo. Respirando fundo ele foi aos poucos voltando a dormir e nem percebeu que Lisbon tinha acordado e estava com um sorriso malicioso nos lábios.
~.~

Cho tinha chegado cedo na CBI, ele ainda estava com a tipoia no braço por causa da cirurgia, mas ele estava incomodado com isso e só estava realmente com o troço porque Summer pediu.
Sabendo que Van Pelt e Rigsby só iriam aparecer na parte da tarde por causa da vigilância de Lisbon ele resolveu adiantar algumas coisas da investigação.
Cho chegou próximo a sua mesa quando viu um arquivo, provavelmente era um dos resultados do laboratório. Abrindo ele viu que era sobre a análise dos materiais que foram encontrados na casa e tinha uma digital que não foi encontrada no sistema. Entrando com seu login ele tentou encontrar alguma identificação, mas nada apareceu, ele resolver ver se LaRoche já estava no prédio e foi até a sala do chefe.
- Sir. – Chamou Cho
- Sim, Agente Cho?
- Já viu os resultados que chegou do laboratório?
- Ainda não, acabei de chegar. Tem algum problema nele?
- Tem. – Falou Cho direto – Identificaram uma digital, mas eu não consigo encontrar o dono da digital pelo banco de dados. É como se minha senha não bastasse. Acredito que por você ser meu superior conseguiremos alguma coisa.
LaRoche o olhou surpreso e imediatamente entrou na sua conta, acessou o arquivo e procurou a identificação da digital, porém não conseguiu encontrar também. Intrigado ele passou mais alguns minutos mexendo antes de desistir.
- Nenhum banco de dados esta aceitando minha senha para essa digital também. – Disse ele. – Precisamos falar com o Diretor Bertram. Talvez ele consiga o acesso.
LaRoche saiu da sala acompanhando por Cho e juntos foram até o escritório do diretor. Chegando lá a secretária estava atendendo a um telefonema e pediu um minuto para terminar a ligação.
- Em que posso ajudar Sir? – Perguntou ela solicita assim que desligou o telefone.
- O diretor está?
- Está sim, o senhor tem hora marcada?
- Não. Mas o assunto é de extrema importância.
- Um momento.
Pegando o telefone ela falou rapidamente com Bertram e indicou a sala para eles entrarem. Ao entrar LaRoche e Cho encontraram Bertram sentado na sua mesa rodeado de arquivos.
- Em que posso ajudar LaRoche?
- Precisamos de sua ajuda no caso Lisbon. – Falou ele.
Imediatamente Bertram ficou tenso e encarou LaRoche e Cho. Se aprumando na cadeira ele olhou para LaRoche.
- O que vocês descobriram?
- Na verdade não descobrimos nada. Mas hoje chegou alguns resultados da perícia e uma digital foi encontrada no local, mas eu não consegui identificar.
- As nossas senhas não são o suficiente para entrar no banco de dados onde a digital está. – Falou Cho.
Achando estranho ele ligou o computador e entrou nos arquivos do caso. Digitou mais algumas coisas.
- Mas o q... – Bertram não terminou a frase. – Os arquivos são confidenciais. Não podemos acessar.
- Precisamos dessa digital, ela pode nós revelar a identidade de Red John. - Falou Cho.
- Eu sei disso, Agente Cho, mas aqui diz que só o FBI e a Segurança Nacional pode ter acesso. – Falou Bertram.
- Mas se não identificarmos essa digital Red John pode escapar de novo. – Falou Cho.
Bertram pensou um pouco, aflito passou a mão no rosto nervoso e olhou os dois homens a sua frente.
- Ok, eu vou entrar em contato com o FBI e a Segurança Nacional e pedir a liberação dessa informação. – Falou Bertram. – Vou fazer o impossível para conseguir respostas, mas não posso assegurar nada.
- É bom você conseguir alguma coisa, Gale. – Falou LaRoche. – Quase perdemos nossa melhor agente, não podemos colocá-la em perigo de novo.
- Sei disso. – Falou ele. – Ela é importante para agência.
- Não só para agência, Sir. – Falou Cho. – Ela é importante para gente.
Antes que falassem alguma coisa Cho saiu da sala e deixou seus superiores resolvendo os últimos detalhes. Naquele momento ele só precisava de uma xícara de café.

~.~

Lisbon acordou novamente e percebeu que continuava agarrada a Jane, era um conforto, mas ela não podia ficar assim com ele por mais tempo. Suavemente ela saiu da cama e sentou na cadeira. Pegou o celular no bolso do casaco que tinha deixado de lado, 9:13 a.m., suspirando ela foi chamar ele.
- Jane. – Ela disse baixinho. – Vamos lá, Jane, acorde.
Ele resmungou alguma coisa e passou o braço pela cama, a procura dela. Mas assim que percebeu que estava sozinho abriu os olhos e sentou na cama, Lisbon se assustou um pouco quando viu uma onda de terror passar pelos olhos deles, mas assim que seus olhos se encontraram um alivio diminuiu a tensão e Jane abriu um sorriso franco e sussurrou o nome dela.
- Jane, você está bem? – Ela perguntou cautelosa.
- Estou sim. – Ele disse e toda sua armadura foi erguida e mais uma vez ele era o Patrick Jane controlado. - É só que por um momento... Deixa para lá.
Lisbon pensou em questioná-lo, mas o conhecia bem. Ele a enrolaria e não diria o que estava pensando.
- Vamos descer. – Ela disse. – Estou com fome, e todos já devem ter chegado.
- Vamos. – Ele falou e juntos desceram do sótão.
Ao chegarem nas mesas só encontraram o Cho que estava com cara de poucos amigos.
- Cho? – Chamou Lisbon.
- Boss? O que você está fazendo aqui? – Perguntou ele. – Era para Rigsby e Van Pelt estarem fazendo sua vigilância na sua casa.
- Eu sei. – Ela falou e mudou logo de assunto. – Como anda a investigação?
- Desculpe, Boss, mas não era para você se envolver na investigação.
- E por que não?
- Você é a vítima.
Lisbon ficou calada, ela sabia que Cho estava certo, ela nem devia está na CBI uma hora dessas. Mas pensando melhor ela resolveu mandar tudo para o inferno e se intrometer, ela quase morreu na mão do Red John, estava sendo ameaçada e perdeu o direito de ir e vir por causa dessa vigilância, se ela realmente tivesse que pisar nos calos de algumas pessoas ela iria fazer isso.
- Cho, eu não estou nem ai para o que vai acontecer, eu só quero descobri quem é esse filho da mãe. Assim eu vou poder dormir em paz. Agora me diga, algum progresso na investigação? – Perguntou ela séria.
- Sim. – Falou Cho e suspirou. – Foi encontrado uma digital, mas não conseguimos a identificação. O banco de dado que está com a identificação da pessoa está protegido pelo FBI e Segurança Nacional.
- Segurança Nacional? – Perguntou Jane desconfiado.
- Sim. LaRoche e eu fomos falar com Bertram sobre isso e ele falou que vai falar com seus contatos e tentar ter acesso aos documentos.
- Ok. – Disse Lisbon. – Eu e o Jane vamos comer alguma coisa e depois voltamos. Van Pelt e Rigsby devem está na minha casa, ligue para eles e diga que estão dispensados. Eles precisam está aqui mais tarde.
- Ok, Boss.
- E Cho. – Lisbon falou mais suave. – Não pegue muito pesado, você está se recuperando também.
Cho apenas assentiu com a cabeça e deixou esboça um pequeno sorriso em sua face, o que era raro.
Indo até a lanchonete do departamento, Lisbon e Jane se sentaram para tomar o café da manhã.
- Jane, por que você está tão calado? – Perguntou ela com um sorriso.
- Estava apenas pensando.
- Posso saber em que? Ou você vai me desviar do assunto?
Jane sorriu ia começar a falar quando a garçonete chegou, fazendo os seus pedidos eles esperaram ela sair antes de voltar a conversar.
- Estava pensando que é muito estranho aquela digital está na cena do crime.
- Por que? Pode ser a digital de Red John. E com todos os recursos que ele deve ter não fico tão surpresa em ver que ele faz parte de uma grande corporação. – Falou ela.
- Eu sei, eu não estou surpreso. – Falou Jane - Eu só estou aborrecido de como eu não percebi isso antes.
- Percebeu o que, Jane? – Perguntou ela.
- Red John tem que ter recursos sofisticados, meios para permanecer oculto, consegue fazer amigos importantes. – Falou Jane enquanto enumerava com os dedos. – E o mais importante. Ele está sempre um passo a frente da CBI.
Lisbon o encarou estarrecida, só havia uma pessoa que poderia ter tanta influência.
- BOB KIRKLAND. – Falaram os dois ao mesmo tempo.

Continua...

2 comentários:

  1. Oh fofura esses dois... Jane todo safadeeenho, e a outra pior kkkkkk se segura Jane pra n cometer uma garfe heim rapaz !!!
    Bob, Bob... Sera q vc andou aprontando ?!
    Se vc for só um cumplice vai acabar se fudendo cm o Red John por deixar uma digital na cena do crime, falhou feio cara !!!
    Amando, amando, amando e AMANDO !!!!!!
    :)

    ResponderExcluir
  2. Ownt, que fofo esses dois dormindo abraçadinhos no sótão *u* Tô surtando loucamente aqui com tanta fofura u.u Puxa, fiquei triste por causa do Bertram e da esposa dele :( Que mancada desses dois interromperem esse momento difícil (mas confesso que me acabei de rir um pouco u.u) Bob, Bob, seu Marlin disfarçado, essa sua voz arrastada e essa sua cara de pau de convidar a Lisbon para um café num primeiro contato nunca me deixaram muito à vontade u.u KKK

    ResponderExcluir

(Ship Reais) Clube do Bolinha