sábado, 14 de setembro de 2013

(Mentalist) So Close - Cap. 5

Capítulo Cinco

Jane corria o mais rápido que podia e mesmo assim não alcançava seu destino. O carro estava a quase 130 km/h, o que deixaria Lisbon louca, e ele pensou que daria tudo para tê-la ali, naquele momento, ao seu lado. E era esse seu maior desespero, ele estava acelerando para chegar até ela, pra conseguir salvá-la, para encontrá-la com vida.
Com raiva de si mesmo ele bateu no volante e uma dor apoderou-se de seu braço e isso quase o fez perder o controle do carro. A ferida da bala ainda sangrava e doía como um inferno, mas ele tinha que sair do meio do tiroteio, e sua urgência em encontrar Lisbon era maior que qualquer dor física. E a dor o fez lembrar que alguma coisa deve ter acontecido com Cho antes dele sair, ele esperava que não fosse grave, ele não pretendia perder seu amigo também.
Jane dobrou a esquina e quase bateu num carro parado em meio ao engarrafamento, “Era só o que faltava.”, ele pensou. Um pensamento passou pela cabeça dele, mas ele logo descartou. Ele poderia até tentar descer do carro e ir andando, porem isso estava fora de cogitação, ele tinha só duas horas agora, nunca daria tempo. Ele fechou os olhos e fez o que nunca imaginaria, clamou por Deus, mas não seu Deus, ele não acreditava, mas clamou pelo Deus de Lisbon, pediu e implorou por ajuda. E como por um milagre os carros começaram a andar, devagar, mas saindo do caminho aos poucos. Ao parar num sinal Jane quase riu, a razão para todo o engarrafamento tinha sido um casal brigando no meio da faixa de pedestre e arrumando um baita confusão, se ele não estivesse tão preocupado com seus problemas bem que ele desceria e diria que os dois estavam traindo.
O sinal abriu e ele arrancou o carro com tudo, a ansiedade estava começando a deixá-lo louco, mas não era a ansiedade e sim o desespero que ameaçava tomá-lo a qualquer momento, se ele perdesse Lisbon ele não teria mais ninguém, mais nada. Sua razão de viver estaria acabada, sua sanidade iria embora, sua constante sumiria e a esperança seria enterrada para sempre e ali no meio da estrada, com o rosto marcado com lágrimas, Jane pisou mais fundo no acelerador.

~.~

Após o vídeo ser enviado para Jane, Red John foi arrumar seu material, a faca e as luvas tinham que estar apostos quando a hora chegasse. Sorrindo ele olhou para a pequena e frágil Teresa, ele conseguiu trazê-la de volta para a época de sofrimento, pobre garota, foi abusada pelo pai e por amigos dele. Ele sabia que ela não lembraria do que passou no cativeiro, não depois desse trauma psicológico, um de seus discípulos que era formado em psicologia e comentou uma vez que esse tipo de situação trás trauma pós-traumático, mas quem se importava se ela lembraria ou não? Ela estaria morta de qualquer jeito.
De repente seu celular começou a tocar e ele engoliu uma maldição antes de atender:
- Hello?(...)O que? Seu idiota não era para ter começado esse tiroteio.(...)Eu não quero saber você colocou tudo a perder.
Desligando o telefone Red John respirou fundo e olhou o relógio, ele tinha pouco tempo antes de Jane aparecer. Colocando as luvas ele pegou a arma e a faca.
Ao voltar para o quarto encontrou Lisbon tentando tirar, sem sucesso, a madeira que cobria uma das janelas, se aproximando silenciosamente Red John pegou a arma e golpeou a cabeça dela e Lisbon nunca soube o que foi que lhe atingiu.

~.~

Uma hora e vinte minutos depois Jane conseguia ver a casa ao longe. Soltando o ar aliviado ele ficou feliz em ver seu castelo de memória ainda inteiro.


Antes de sair do carro ele voltou a pedir ao Deus de Lisbon que Red John não a tivesse matado, tomando coragem ele pegou a arma que ganhou e saiu do carro com a esperança de encontrar Lisbon ainda viva. Aproximou-se com cuidado, ele olhou melhor e aparentemente não se via nenhum movimento. Quem passasse certamente pensaria que não havia ninguém lá. Aos poucos ele foi avançando e entrou na casa. Cômodo após cômodo nada era encontrado até que ele chegou ao porão e de frente para porta Jane respirou fundo e a abriu. Seu corpo congelou, seu coração falhou uma batida e por pouco ele não foi ao chão quando viu a carinha sorridente olhando para ele.

Continua...

5 comentários:

  1. Meu mundo parou, minhas vistas escureceu, gente do céu mas o que aconteceu????????????????
    Red Jonh perdeu o medo da morte só pode...
    Como você para assim mulher?????????????????????
    Quer matar a gente do coração só pode!!!!!
    A cada capitulo a fic ta ficando mais intensa, parabéns

    ResponderExcluir
  2. Meu Deus :O ai meu coração acho que vou morrer! Quando sai o próximo capitulo? Amanda a fic *-* parabéns

    ResponderExcluir
  3. :O Red John FDP !!!!!
    PQP !!!!
    Acho q vou.... Morri !!!!
    Cadê a continuação senhor !!!

    ResponderExcluir
  4. Que decepção com voce, Jane. Na hora de salvar a Lisbonita e voce só dirige a 130 por hora? Podia ter corrido mais, eu não me importava não u.u KKK Mas pelo menos voce fez algo né loiro bonitinho? >.< Tio João, seu Filho da Pauta, que ousadia foi essa de bater na minha Teresa, depois de tudo que já fez? Tá com medo da morte mesmo esse desgraçado ¬¬ Juliana, sabia que eu morri agora quando ví aquela carinha sorridente sorrindente na minha imaginação? o_O To amando! Surtando, sofrendo e chorando...mas amando! *-*

    ResponderExcluir

(Ship Reais) Clube do Bolinha