Capítulo Cinco
Jane
corria o mais rápido que podia e mesmo assim não alcançava seu destino. O carro
estava a quase 130 km/h, o que deixaria Lisbon louca, e ele pensou que daria
tudo para tê-la ali, naquele momento, ao seu lado. E era esse seu maior
desespero, ele estava acelerando para chegar até ela, pra conseguir salvá-la,
para encontrá-la com vida.
Com
raiva de si mesmo ele bateu no volante e uma dor apoderou-se de seu braço e
isso quase o fez perder o controle do carro. A ferida da bala ainda sangrava e
doía como um inferno, mas ele tinha que sair do meio do tiroteio, e sua urgência
em encontrar Lisbon era maior que qualquer dor física. E a dor o fez lembrar
que alguma coisa deve ter acontecido com Cho antes dele sair, ele esperava que
não fosse grave, ele não pretendia perder seu amigo também.
Jane
dobrou a esquina e quase bateu num carro parado em meio ao engarrafamento, “Era
só o que faltava.”, ele pensou. Um pensamento passou pela cabeça dele, mas ele
logo descartou. Ele poderia até tentar descer do carro e ir andando, porem isso
estava fora de cogitação, ele tinha só duas horas agora, nunca daria tempo. Ele
fechou os olhos e fez o que nunca imaginaria, clamou por Deus, mas não seu
Deus, ele não acreditava, mas clamou pelo Deus de Lisbon, pediu e implorou por
ajuda. E como por um milagre os carros começaram a andar, devagar, mas saindo
do caminho aos poucos. Ao parar num sinal Jane quase riu, a razão para todo o
engarrafamento tinha sido um casal brigando no meio da faixa de pedestre e
arrumando um baita confusão, se ele não estivesse tão preocupado com seus
problemas bem que ele desceria e diria que os dois estavam traindo.
O
sinal abriu e ele arrancou o carro com tudo, a ansiedade estava começando a
deixá-lo louco, mas não era a ansiedade e sim o desespero que ameaçava tomá-lo
a qualquer momento, se ele perdesse Lisbon ele não teria mais ninguém, mais
nada. Sua razão de viver estaria acabada, sua sanidade iria embora, sua
constante sumiria e a esperança seria enterrada para sempre e ali no meio da
estrada, com o rosto marcado com lágrimas, Jane pisou mais fundo no acelerador.
~.~
Após
o vídeo ser enviado para Jane, Red John foi arrumar seu material, a faca e as
luvas tinham que estar apostos quando a hora chegasse. Sorrindo ele olhou para
a pequena e frágil Teresa, ele conseguiu trazê-la de volta para a época de
sofrimento, pobre garota, foi abusada pelo pai e por amigos dele. Ele sabia que
ela não lembraria do que passou no cativeiro, não depois desse trauma
psicológico, um de seus discípulos que era formado em psicologia e comentou uma
vez que esse tipo de situação trás trauma pós-traumático, mas quem se importava
se ela lembraria ou não? Ela estaria morta de qualquer jeito.
De
repente seu celular começou a tocar e ele engoliu uma maldição antes de
atender:
-
Hello?(...)O que? Seu idiota não era para ter começado esse tiroteio.(...)Eu
não quero saber você colocou tudo a perder.
Desligando
o telefone Red John respirou fundo e olhou o relógio, ele tinha pouco tempo
antes de Jane aparecer. Colocando as luvas ele pegou a arma e a faca.
Ao
voltar para o quarto encontrou Lisbon tentando tirar, sem sucesso, a madeira
que cobria uma das janelas, se aproximando silenciosamente Red John pegou a
arma e golpeou a cabeça dela e Lisbon nunca soube o que foi que lhe atingiu.
~.~
Uma
hora e vinte minutos depois Jane conseguia ver a casa ao longe. Soltando o ar
aliviado ele ficou feliz em ver seu castelo de memória ainda inteiro.
Antes
de sair do carro ele voltou a pedir ao Deus de Lisbon que Red John não a
tivesse matado, tomando coragem ele pegou a arma que ganhou e saiu do carro com
a esperança de encontrar Lisbon ainda viva. Aproximou-se com cuidado, ele olhou
melhor e aparentemente não se via nenhum movimento. Quem passasse certamente
pensaria que não havia ninguém lá. Aos poucos ele foi avançando e entrou na
casa. Cômodo após cômodo nada era encontrado até que ele chegou ao porão e de
frente para porta Jane respirou fundo e a abriu. Seu corpo congelou, seu
coração falhou uma batida e por pouco ele não foi ao chão quando viu a carinha
sorridente olhando para ele.
Continua...
Meu mundo parou, minhas vistas escureceu, gente do céu mas o que aconteceu????????????????
ResponderExcluirRed Jonh perdeu o medo da morte só pode...
Como você para assim mulher?????????????????????
Quer matar a gente do coração só pode!!!!!
A cada capitulo a fic ta ficando mais intensa, parabéns
Meu Deus :O ai meu coração acho que vou morrer! Quando sai o próximo capitulo? Amanda a fic *-* parabéns
ResponderExcluirMeu deus... morri!
ResponderExcluir:O Red John FDP !!!!!
ResponderExcluirPQP !!!!
Acho q vou.... Morri !!!!
Cadê a continuação senhor !!!
Que decepção com voce, Jane. Na hora de salvar a Lisbonita e voce só dirige a 130 por hora? Podia ter corrido mais, eu não me importava não u.u KKK Mas pelo menos voce fez algo né loiro bonitinho? >.< Tio João, seu Filho da Pauta, que ousadia foi essa de bater na minha Teresa, depois de tudo que já fez? Tá com medo da morte mesmo esse desgraçado ¬¬ Juliana, sabia que eu morri agora quando ví aquela carinha sorridente sorrindente na minha imaginação? o_O To amando! Surtando, sofrendo e chorando...mas amando! *-*
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